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Ministro da Saúde fará pronunciamento no domingo de Páscoa

A expectativa nos bastidores é de que Queiroga fale sobre um possível fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin)

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Em sala de comissão no Senado, vê-se fileiras de cadeiras vazias e na mesa da frente o ministro da Saúde Marcelo Queiroga fala diante de um microfone - Metrópoles
1 de 1 Em sala de comissão no Senado, vê-se fileiras de cadeiras vazias e na mesa da frente o ministro da Saúde Marcelo Queiroga fala diante de um microfone - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fará posicionamento oficial na noite de domingo (17/4), feriado de Páscoa. O discurso consta no cronograma da Rede Nacional de Rádio.

De acordo com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o pronunciamento será transmitido às 20h45, e terá duração de 5 minutos e 10 segundos.

Apesar de não haver divulgação oficial sobre a pauta do discurso, a expectativa nos bastidores é de que Queiroga fale sobre um possível fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin).

Com a revogação do decreto, o governo federal passará a encarar a crise sanitária causada pela Covid-19 de forma mais flexível, com a extinção de medidas restritivas.

Algumas delas já entraram em vigor, como o fim da apresentação de teste de Covid para a entrada de viajantes no Brasil e a extinção da obrigatoriedade de máscaras em ambientes fechados de trabalho.

Fim da emergência sanitária

Na quinta-feira (14/4), a equipe do Metrópoles questionou ao ministro se o tema do pronunciamento seria a revogação da Espin. O cardiologista não respondeu ao questionamento, mas disse que o tema está em “diálogo” no Ministério da Saúde.

“Temos dialogado já há algum tempo sobre a flexibilização da Espin. E no bojo dessa flexibilização alguns instrumentos legais perecem. É nesse sentido que se analisa todos esses aspectos”, afirmou o ministro.

O cardiologista disse estar “tranquilo” pois o país vive um cenário epidemiológico “controlado”. “Rio de Janeiro vai fazer carnaval semana que vem, por exemplo. É preciso se avaliar o impacto regulatório da decisão discricionária do ministro. É uma decisão discricionária, mas não é solitária”, concluiu.

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Imunossuprimidos: o grupo considera, por exemplo, pessoas com câncer, HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções
Além de continuarem usando máscaras, é essencial que os imunossuprimidos mantenham o calendário vacinal atualizado, sempre que possível
Pessoas com comorbidades: este grupo ainda será obrigado a utilizar o equipamento de proteção, uma vez que é considerado um dos mais vulneráveis, segundo a Prefeitura do RJ
As comorbidades são condições que podem aumentar a chance do desenvolvimento da versão mais grave da doença. O recomendado é que cada caso seja avaliado particularmente por um médico
Idosos: somado ao envelhecimento do sistema imunológico, grande parte do grupo recebeu a vacina Coronavac, que possui uma eficácia menor se comparada com outras. Tendo em vista a resposta imunológica dessas pessoas, a recomendação é que mantenham o uso da máscara e evitem aglomerações
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A Prefeitura do Rio de Janeiro foi a primeira a anunciar o fim do uso obrigatório das máscaras contra a Covid. Contudo, para alguns grupos de risco, o uso da máscara ainda é altamente indicado

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Imunossuprimidos: o grupo considera, por exemplo, pessoas com câncer, HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções

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Além de continuarem usando máscaras, é essencial que os imunossuprimidos mantenham o calendário vacinal atualizado, sempre que possível

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Pessoas com comorbidades: este grupo ainda será obrigado a utilizar o equipamento de proteção, uma vez que é considerado um dos mais vulneráveis, segundo a Prefeitura do RJ

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As comorbidades são condições que podem aumentar a chance do desenvolvimento da versão mais grave da doença. O recomendado é que cada caso seja avaliado particularmente por um médico

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Idosos: somado ao envelhecimento do sistema imunológico, grande parte do grupo recebeu a vacina Coronavac, que possui uma eficácia menor se comparada com outras. Tendo em vista a resposta imunológica dessas pessoas, a recomendação é que mantenham o uso da máscara e evitem aglomerações

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Não vacinados: inclui quem não recebeu nenhuma dose, apenas 1 aplicação ou está sem a dose de reforço, pois estão mais vulneráveis ao vírus

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Crianças: assim como os outros grupos, os pequenos também são vulneráveis por não estarem com a cobertura vacinal completa. Porém, não foram incluídos no grupo que deve manter o uso obrigatório da máscara

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Segundo as diretrizes da ONU, adolescentes com 12 anos ou mais devem seguir as mesmas recomendações da OMS para uso de máscara em adultos

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Em relação às crianças menores de cinco anos, elas não precisam usar o item. Para os especialistas, nessa faixa etária, elas podem não conseguir usar uma máscara adequadamente sem ajuda ou supervisão

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Em áreas onde a Covid-19 está se espalhando, recomenda-se que crianças de 6 a 11 anos usem uma máscara bem ajustada em ambientes pouco ventilados e sem distanciamento social

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Profissionais de saúde e outros: grupos que estão expostos a uma grande circulação de pessoas durante o dia de trabalho, como caixas de supermercado, cobradores de ônibus e profissionais que trabalham em hospitais, devem continuar usando a proteção, mesmo que não seja obrigatório

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