Ministro da Previdência diz que fila do INSS “nunca vai acabar”
Lupi afirmou que o INSS recebe, mensalmente, cerca de 1 milhão de pedidos de concessão de benefícios. Meta é reduzir espera para 30 dias
atualizado
Compartilhar notícia
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou, nesta quarta-feira (3/1), que a fila para análise da concessão de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) “nunca vai acabar”, pois, de acordo com ele, o órgão recebe de 900 mil a 1 milhão de pedidos mensalmente. O chefe da pasta também propôs reduzir o tempo de espera para 30 dias.
Lupi falou sobre a meta durante a cerimônia de abertura do curso de formação dos aprovados no mais recente concurso do INSS. Segundo o ministro, atualmente, o tempo médio de espera para análise dos pedidos é de 49 dias. No início do governo, o prazo era de 97 dias.
“Quem diz que vai acabar a fila é mentiroso. Todo mês, entram 900 mil pedidos, 1 milhão de pedidos novos, então todo mês terão pelo menos 900 mil, 1 milhão de pessoas pedindo, e ninguém resolve assim. Tem de conferir documento, tem de ser justo”, explicou.
“Eu quero, neste ano de 2024, chegar à data de 30 dias de espera para conclusão do benefício. O que quer dizer? Que no próprio mês que a pessoa dê entrada, conclua o processo”, projetou.
A redução da fila do INSS esteve entre as promessas de campanha do então candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No fim de 2022, mais de 1,8 milhão de pedidos estavam sob em análise.
Em abril, no entanto, o ministro da Previdência alegou que o governo federal não tinha recursos no orçamento para “zerar” a fila.