Ministro da Educação cobra punição a quem dissemina violência
Em meio à escalada de denúncias de violência nas escolas, ministro Camilo Santana pede valorização de professores para combater ataques
atualizado
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O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), pediu punição às pessoas que disseminam violência nas redes sociais. Em meio à escalada de denúncias sobre possíveis ataques às unidades de ensino, ele defendeu a valorização dos professores para enfrentar hostilidades.
Em uma publicação nas redes sociais, Camilo Santana pregou a união de todos os Poderes para enfrentar a violência dentro das escolas.
redes sociais sem regras, e que precisam assumir suas responsabilidades. E identificar e punir, dentro da lei, os que propagam essa violência. O desafio é grande, mas vamos vencer.
— Camilo Santana (@CamiloSantanaCE) April 12, 2023
Camilo Santana participou de uma sessão da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (12/4), e falou sobre medidas adotadas para reprimir casos como o da creche de Blumenau, em Santa Catarina.
“Não é um problema simples. O que está acontecendo nas escolas reflete o que está acontecendo na nossa sociedade, de estímulo ao ódio, à violência, ao armamento”, criticou o ministro da Educação.
O titular da pasta também declarou que escolas cívico-militares não serão prioridade do Ministério da Educação.
“Eu não revoguei. O programa continua, só não será nem prioridade nem estratégia do MEC, neste governo, criar escolas [cívico-militares] por meio do MEC. Vou discutir com estados e governadores que já implementaram, para definir o que nós vamos fazer com essas 202 escolas, de forma democrática e respeitosa”, ressaltou Camilo Santana.
Creche atacada
Uma escola infantil de Blumenau, em Santa Catarina, foi atacada por um homem, de 25 anos, que invadiu o local e assassinou quatro crianças e deixou outras cinco feridas, com idades entre 5 e 7 anos.
As vítimas foram identificadas como Bernardo Cunha Machado, Bernardo Pabst da Cunha, Enzo Barbosa, e Larissa Maia Toldo.