Ministro da Defesa avalia que megaoperação no RJ foi “razoável”
A ação mobilizou 5 mil homens das Forças Armadas e de polícias, prendeu 14 pessoas e apreendeu três armas de fogo
atualizado
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O ministro da Defesa, Raul Jungmann, reconheceu neste domingo (6/8), que a megaoperação contra o roubo de cargas deflagrada no sábado (5), no Rio de Janeiro, não teve um “resultado espetacular”. Em evento na Base Naval de Niterói, na região metropolitana fluminense, o ministro classificou como “razoável” o que se obteve com a ação que prendeu 14 pessoas e apreendeu apenas três pistolas, na região de favelas do Complexo do Lins.
Além disso, duas pessoas morreram em confronto com as forças de segurança.
“Agora, existe uma coisa que se chama curva de aprendizagem. O que é importante é que nós vamos estar melhorando a cada operação, de forma que os resultados vão aparecendo com o tempo. Nós vamos construindo uma capacidade de inteligência, operacional e integrada”, minimizou Jungmann.
O ministro também informou que os responsáveis pela ação ainda não tiveram o “período de avaliação” da primeira operação, mas que até agora não foram identificadas “falhas maiores” nem vazamentos. Ele enalteceu “a conquista de demonstrar a surpresa” na operação e de integração das forças.
“Nós também tivemos uma grande conquista em termos de integração, com todas as forças policias e militares atuando de forma coordenada. Nós tivemos uma demonstração clara ao povo do Rio de Janeiro que nós viemos para ficar, mas que a estratégia é diferente”, salientou.
O ministro acrescentou que os “resultados virão com o tempo” e previu que a sensação de segurança no Rio vai ser ampliada “de forma continuada”.
“Não prometemos mágica, não prometemos mudar do dia para noite. A população e o crime já sabem que não vai ter mais santuário, que não vai ter mais lugar onde o Estado e as forças policiais e militares não estejam”, finalizou.