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Ministra de Lula defende “isolar extrema direita” nas eleições de 2026

Em entrevista ao Metrópoles, a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, falou sobre o cenário eleitoral para 2026

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Luciana Santos, ministra da Ciência e Tecnologia - Metrópoles
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A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (que é filiada ao PCdoB), defende “isolar a extrema direita” para evitar o retorno de nomes desse espectro político ao poder no Brasil, em 2026, a exemplo do que ocorreu nos Estados Unidos, com a eleição de Donald Trump para a Presidência.

Em entrevista ao Metrópoles, a ministra reforçou a necessidade de manter uma frente ampla, com partidos de centro, para conquistar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela também ressalta o fator de divisão da extrema direita, que se apresentou durante a disputa de 2024 e, em sua avaliação, deve se repetir daqui a dois anos.

“No campo da política, o caminho é frente ampla. Você isolar a extrema direita, denunciar o que isso significa para o povo, o que significa a ameaça à democracia, o autoritarismo. A solução não é mais liberalismo”, defendeu a titular da pasta.

A ministra avalia que o resultado das eleições municipais, que fortaleceu partidos de centro-direita e direita, não é determinante para a disputa em 2026, mas que a esquerda superar desafios, como o enfraquecimento das instituições e a democratização da comunicação, sim.

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Luciana Santos, ministra da Ciência e Tecnologia, concede entrevista ao Metrópoles

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“O nosso campo [esquerda] é o campo que defende um Estado eficiente e isso não é bem compreendido porque as pessoas enxergam um Estado parasitário, sem capacidade de resposta. E nós temos que ter capacidade de resposta. Para nós, do nosso campo, nós não temos outro caminho que não seja fortalecer políticas e fazer com que o Estado responda ao desafio de crescimento, impulsionador de crescimento”, defende.

Ela ressalta que as políticas públicas do governo Lula, voltadas ao crescimento econômico, vão pesar na hora do voto.

“Nós diminuímos taxas recorde de desemprego no Brasil, o poder de compra da população melhorou, a economia é a sexta que mais cresce no mundo […] o impacto disso [políticas], muitas vezes, não é imediato. Ele é processual. Com governabilidade, reconduzindo o país, eu penso que a gente vai para a disputa de 2026 com muita competitividade”, observa.

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