Ministra Anielle Franco defende padre Júlio Lancelotti: “Perseguição”
Ministra da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco usou as redes sociais para defender o padre Júlio Lancelotti, alvo de CPI em SP
atualizado
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A ministra da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco, se posicionou em apoio ao padre Júlio Lancelotti, que tem sido alvo de ameaças de uma formação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em São Paulo, na manhã desta quinta-feira (4/1).
“Está sofrendo uma perseguição. Quando você está do lado dos indesejáveis, você é indesejável também”, escreveu.
A ministra destacou que o padre não está sozinho, prestou apoio ao religioso e afirmou que ambos permanecem do lado certo.
“Todo meu apoio ao padre Júlio Lancelotti, que está sofrendo uma perseguição e a ameaça de uma CPI em São Paulo. Como ele disse: ‘Quando você está do lado dos indesejáveis, você é indesejável também’. Padre Júlio não está sozinho! Permanecemos do lado certo!”, diz a publicação.
CPI citada por Anielle Franco é incerta
Contudo, a oficialização da CPI ainda é incerta. O vereador paulista Fabio Riva (PSDB) disse, nesta quinta-feira (4/1), que ainda não há acordo entre as lideranças partidárias para a instalação de uma CPI.
A Arquidiocese de São Paulo chegou a publicar uma nota em que diz acompanhar “com perplexidade” a investigação sobre o trabalho do sacerdote, na quarta-feira (3/1).
O padre é um dos alvos de uma possível formação de CPI que se propõe a investigar organizações não-governamentais (ONGs) que atuam em assistência a moradores de rua e dependentes químicos da Cracolândia, em São Paulo.