Ministérios e BNDES criam sistema de investimentos em energia limpa
Sistema é iniciativa dos Ministérios de Minas e Energia, da Indústria, do Meio Ambiente e da Fazenda para projetos sustentáveis en energia
atualizado
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O governo Lula (PT) lançou nesta semana um novo sistema para atrair novos investimentos em transição energética para o Brasil. A ideia é que a plataforma atraia recursos nacionais e estrangeiros na transição energética, indústria, mobilidade e soluções climáticas.
Iniciativa do Ministério de Minas e Energia (MME), em parceria com o Banco Nacional do Desenvolvimento Sustentável (BNDES), o Brazil Climate and Ecological Transformation Plataform (BIP, sigla em inglês) conta também com a colaboração dos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço (MDIC), Meio Ambiente (MMA) e Fazenda (MF).
O sistema deverá colocar potenciais financiadores em contato com bancos de desenvolvimento e organizações financeiras multilaterais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
“Estamos avançando rapidamente para que a plataforma permita que os anúncios das nossas políticas sejam convertidos em um pacote de projetos estruturantes de energia limpa, de grande escala, que vão gerar empregos e renda duradouros”, garantiu o ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia.
Para isso, os representantes dos ministérios firmaram uma parceria com o BNDES para acelerar a criação de uma estrutura de projetos formadores de transição energética, para atrair mais capital, mais investimentos e mais rápido. Essa foi uma das prioridades no grupo que reúne das 20 maiores economias do mundo, o G20, sob a liderança brasileira este ano.
“Um dos desafios da transição energética é aumentar a oferta de bons projetos. Com a Plataforma, vamos ter mais foco nisso”, destacou Silveira.
Uma outra finalidade da medida é alavancar capitais estrangeiros para projetos eleitos como prioritários. Para a transição energética foram elegidos temas como:
- combustíveis sustentáveis;
- soluções renováveis para sistemas isolados;
- hidrogênio de baixa emissão de carbono;
- tecnologias para redes elétricas de transmissão e distribuição;
- eólicas offshore; eficiência energética; e
- minerais estratégicos para a transição.