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Ministério Público de SP questiona governo sobre lockdown

Órgão questionou governo estadual e da capital sobre medidas de contenção mais robustas para evitar aglomerações no transporte público

atualizado

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1 de 1 aglomeração estação da luz são paulo 2 - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) questionou o governo estadual de São Paulo e a prefeitura municipal de São Paulo sobre os critérios adotados pelo governo optar por não decretar lockdown.

O questionamento do MP foi feito pela promotora Dora Martin Strilicherk na terça-feira (16/3). Ela enviou ofício para o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, e para o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido.

O Ministério Público cobra esclarecimentos sobre a fiscalização da fase emergencial e medidas de contenção de aglomerações no transporte público.

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Uma das grandes preocupações das autoridades de saúde atualmente é com as aglomerações no transporte coletivo
Aglomeração de passageiros na plataforma da Estação Luz da CPTM, no centro da capital paulista, na manhã da quarta-feira (3/3)
Trabalhadores circulam pelas cidades e enfrentam meios de transporte superlotados
Trabalhadores enfrentam aglomerações para chegar ao trabalho
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Enquanto ainda não há vacina em número suficiente para toda a população, a recomendação é que as pessoas circulem o mínimo possível

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Uma das grandes preocupações das autoridades de saúde atualmente é com as aglomerações no transporte coletivo

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Aglomeração de passageiros na plataforma da Estação Luz da CPTM, no centro da capital paulista, na manhã da quarta-feira (3/3)

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Trabalhadores circulam pelas cidades e enfrentam meios de transporte superlotados

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Trabalhadores enfrentam aglomerações para chegar ao trabalho

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No questionamento, o MP argumenta que o índice de isolamento segue insuficiente para evitar colapso no sistema de saúde público e privado. O órgão também cita os recordes de casos, mortes e internações em São Paulo.

O governador João Doria (PSDB) tem evitado decretar lockdown, é comedido em anunciar medidas restritivas e permitiu a abertura de igrejas quando o índice de mortes e internações já demonstrava tendência de crescimento.

Em sintonia com Doria, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, vem optando por não ir além das determinações estaduais.

O governo estadual declarou através da assessoria de imprensa que “a Secretaria de Estado da Saúde prestará os esclarecimentos [ao MP] dentro do prazo”.

O governo espera que as restrições da fase emergencial do Plano São Paulo, que vai até o dia 30 de março, freie o aumento de casos, mortes e internações. “As medidas da fase emergencial foram recomendadas pelo Centro de Contingência, sempre considerando a efetividade e firmeza das medidas para o cenário”.

O governo também afirma que intensificou as fiscalizações para cumprimento das regras sanitárias no estado.

Metrópoles também entrou em contato com o governo municipal, que declarou que “a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vai encaminhar as solicitações da promotora Dora Martin Strilicherk para a assessoria jurídica e para a Procuradoria Geral do Município. A Pasta está à disposição do órgão para o que for necessário.”

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