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Ministério da Saúde lança quadro para desmentir fake news sobre vacina

Objetivo do programa é checar informações sobre a pandemia de Covid no Brasil e incentivar a população a se imunizar

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Começa a vacinação contra a Covid-19 para adolescentes com 17 anos. ( UBS 1 do Núcleo Bandeirante )
1 de 1 Começa a vacinação contra a Covid-19 para adolescentes com 17 anos. ( UBS 1 do Núcleo Bandeirante ) - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Ministério da Saúde lançou, na última semana, programa de checagem de fatos sobre a vacinação contra a Covid-19. Exibido no YouTube, o quadro ganhou o título de “Real Oficial”.

O objetivo é desmentir fake news sobre a pandemia de Covid no Brasil e incentivar a população a se imunizar.

Até terça-feira (24/8), o Ministério da Saúde já havia publicado três edições do quadro. A última delas desmente a informação de que as vacinas causam infertilidade masculina.

De acordo com o órgão, um estudo realizado pela Universidade de Miami, nos Estados Unidos, constatou que não existem relações entre imunizantes contra o coronavírus e problemas de saúde sexuais.

“Você já teve ter visto aqui nas redes sociais aquele boato de que vacinas contra a Covid podem causar disfunção erétil e também infertilidade masculina. Mas será que é real oficial? Não, não é. É fake”, informa o apresentador do quadro.

Ele frisa, ainda, que a própria Covid-19 pode causar este problema de saúde. “Proteja-se e tome as duas doses da vacina. Para não cair em fake news, fique de olho nas redes sociais do Ministério da Saúde”, diz o jornalista.

Assista:

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A Pfizer foi pioneira nos estudos clínicos com pessoas mais jovens e a primeira empresa a pedir a aprovação da agência brasileira
A miocardite (inflamação do coração) foi apontada por estudos como um dos efeitos colaterais após a vacinação com imunizantes de RNA, como Pfizer e Moderna. O evento é considerado muito raro
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Três pontos ficam abertos nesta terça-feira

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A Pfizer foi pioneira nos estudos clínicos com pessoas mais jovens e a primeira empresa a pedir a aprovação da agência brasileira

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A miocardite (inflamação do coração) foi apontada por estudos como um dos efeitos colaterais após a vacinação com imunizantes de RNA, como Pfizer e Moderna. O evento é considerado muito raro

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Casos graves de Covid

Também na terça-feira, a pasta desmentiu a informação de que os vacinados contra a Covid são a maioria entre pacientes com casos graves da doença.

“A informação é fake. Na verdade, apenas 5% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) acontecem em pacientes que já estão imunizados”, informou o apresentador.

O órgão ainda ressaltou que a vacinação não impede a ocorrência de casos graves, mas diminui a possibilidade da hospitalização dos pacientes.

Outra informação desmentida pela pasta é de que o governo federal estaria convocando a população para uma dose extra de Covid (o que deve ocorrer só a partir de 15 de setembro). O órgão mostrou a imagem de uma mensagem supostamente enviada aos pacientes por meio do aplicativo ConecteSUS, e informou que a fotografia é falsa.

Críticas de Bolsonaro às vacinas

A prática de desencorajar a vacinação contra a Covid-19 é comum na gestão de Jair Bolsonaro (sem partido). Levantamento realizado pelo Metrópoles mostra que o mandatário fez comentários negativos sobre os fármacos ao menos 20 vezes entre o início da pandemia e o mês de abril deste ano.

Até o momento, o presidente ainda não divulgou publicamente se já foi imunizado contra o coronavírus.

A primeira vez em que Bolsonaro ventilou a possibilidade de não se vacinar, porque, segundo ele, já tinha contraído o vírus e estava “safo”, foi em julho de 2020, ainda no auge da primeira onda da Covid no Brasil.

“Eu não preciso tomar porque já estou safo”, disse Bolsonaro em uma transmissão ao vivo, em 30 de julho.

Ao mesmo tempo que ferrenhamente defendia a cloroquina como tratamento precoce – mesmo sem comprovação científica de eficácia –, o presidente seguiu reafirmando que o governo não obrigaria ninguém à imunização. Na época, em outubro, o Brasil já alcançava os 150 mil mortos.

Jacaré e efeitos adversos

Em dezembro, quando o Ministério da Saúde finalmente começou a negociar com a farmacêutica Pfizer/BioNTech para a aquisição de doses, Bolsonaro levantou a tese de que um dos efeitos adversos da vacina poderia ser a transformação em um réptil.

“Se você virar um jacaré, é problema seu, se se transformar em Super-Homem, se crescer barba em alguma mulher aí, ou algum homem começar a falar fino, eles (Pfizer) não têm nada com isso”, disse Bolsonaro.

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