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Ministério da Saúde investiga oito casos de varíola dos macacos

O Brasil já confirmou cinco casos da doença, que se tornou preocupação global. OMS estuda declarar emergencia sanitária

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1 de 1 Ministro da Saúde Pazuello - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Ministério da Saúde informou que investiga oito casos suspeitos de varíola dos macacos — os locais não foram divulgados. O Brasil já confirmou que cinco pessoas contraíram a doença.

Nesta quarta-feira (15/6), a pasta divulgou nota em que garante que medidas de controle foram adotadas, como isolamento e rastreamento de contatos em voo internacional com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“O Ministério da Saúde, por meio da Sala de Situação e do CIEVS Nacional [Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde], segue em articulação direta com os estados para monitoramento dos casos e rastreamento dos contados”, explica o texto.

O país confirmou dois novos casos de varíola dos macacos na terça (14/6). As informações, no entanto, só foram divulgadas nesta quarta. Um dos casos detectados foi no Rio de Janeiro. O outro, em São Paulo.

O caso do Rio é de um brasileiro de 38 anos, residente em Londres, que chegou ao Brasil em 11 de junho para visita familiar. A confirmação ocorreu após exame laboratorial do tipo RT-PCR.

Em São Paulo, trata-se de um homem de 31 anos, residente no município de São Paulo. O paciente possui histórico de viagem para a Europa, com retorno ao Brasil em 6 de junho. O caso também foi confirmado laboratorialmente com exame RT-PCR, seguido de sequenciamento pelo Instituto Adolfo Lutz.

O Ministério da Saúde concluiu que um óbito, de um homem de 41 anos, em investigação no estado de Minas Gerais, não foi causado pela doença.

A vítima não tinha histórico de viagem e não teve contato com caso suspeito ou confirmado para a doença. As causas da morte ainda estão em investigação.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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A varíola dos macacos foi diagnosticada pela primeira vez em humanos em 1970 e, de acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente (homens gays ou bissexuais, em sua maioria), provavelmente é transmitida por meio do sexo sem proteção, ou mediante o contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração.

Os primeiros sintomas são febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão, calafrios e bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas até cair.

A varíola de macacos é transmitida, primariamente, por contato com esquilos ou macacos infectados e é mais comum em países africanos – antes do surto atual, só quatro países fora do continente já tinham identificado casos na história.

Os cientistas acreditam que a taxa de mortalidade da doença é semelhante à da primeira cepa da Covid-19, de 1 a cada 100 infectados.

Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a doença (que é considerada erradicada no mundo) também serve para evitar a contaminação. Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados.

Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo.

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