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Ministério da Saúde confirma casos de variante indiana no Maranhão

Segundo a pasta, 24 tripulantes de um navio foram testados e 15 tiveram resultado positivo. Esses são os primeiros casos do subtipo no país

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1 de 1 Ambulancia covid - coronavirus - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Ministério da Saúde confirmou seis casos de infecção pela variante indiana da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Na tarde desta quinta-feira (20/5), a pasta informou que tripulantes do navio MV Shandong da Zhi foram testados e receberam resultado positivo.

“Os 24 tripulantes foram testados e, até o momento, 15 amostras foram confirmadas para a Covid-19”, destaca comunicado.

Segundo o Ministério da Saúde, desde a comunicação dos casos suspeitos, na quinta-feira da semana passada (13/5), todas as medidas de prevenção e controle foram adotadas, como o isolamento, rastreamento e monitoramento das pessoas contaminadas.

Mais cedo, o governo do Maranhão confirmou os primeiros casos de Covid-19 provocados pela variante indiana do novo coronavírus. São os primeiros registros no país.

De acordo com o secretário da Saúde do Maranhão, Carlos Lula, a suspeita surgiu a partir do caso de um homem de 54 anos que relatou os primeiros sintomas da Covid-19 em 4 de maio.

Com a evolução do quadro, o paciente precisou ser encaminhado de helicóptero para um hospital da rede privada em São Luís na última sexta-feira (13/5).

Também foram realizados exames em indivíduos com quem ele teve contato próximo e, a partir daí, foi possível detectar a variante em outros cinco integrantes da tripulação. As pessoas que estão navio se encontram isoladas, sem permissão de desembarque no Brasil.

As amostras do vírus foram enviadas ao Instituto Evandro Chagas, onde foram submetidas ao sequenciamento genômico e confirmou-se que eram da variante indiana.

A B.1.617 é apontada como uma variante de preocupação global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por características que indicam alta transmissibilidade.

Saiba como o coronavírus ataca o corpo humano:

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A OMS também reportou que, nas últimas semanas, que a B.1.617 já foi identificada em mais de 44 países em 6 continentes.

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