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Ministério da Saúde: Brasil tem 45 casos confirmados da Ômicron

De acordo com a pasta, 69 casos suspeitos de infecção pela nova variante da Covid-19 são investigados em três estados

atualizado

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Andriy Onufriyenko/ Getty Images
Na ilustração colorida, vários vírus são representado
1 de 1 Na ilustração colorida, vários vírus são representado - Foto: Andriy Onufriyenko/ Getty Images

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil conta com 45 casos confirmados da variante Ômicron da Covid-19. O boletim foi emitido nesta sexta-feira (24/12).

Além disso, a pasta contabiliza 69 casos suspeitos de infecção, que são investigados por três estados: 27 no Distrito Federal, 23 no Rio Grande do Sul e 19 em Minas Gerais. Cabe ressaltar que, com o ataque hacker que afetou o ministério, muitos estados enfrentam dificuldades para fazerem o registro atualizado de dados sobre a Covid-19.

Os casos confirmados são 27 em São Paulo, dois no Distrito Federal, três no Rio Grande do Sul, quatro em Goiás, três em Minas Gerais, três no Ceará. Rio de Janeiro, Santa Catarina e Espírito Santo contabilizariam um caso cada.

Cancelamento de voos

Mais de 3 mil voos foram cancelados em todo o mundo, às vésperas do Natal, devido à expansão da variante Ômicron da Covid-19, o que provocou um apagão aéreo.

A maior parte dos voos cancelados, 25%, teria origem nos Estados Unidos, de acordo com o site Flightaware, a partir de dados colhidos até o início da tarde desta sexta.

Os cancelamentos incluem rotas internacionais e domésticas. Até essa quinta-feira (23/12), o número chegava a 2.231, segundo o site.

Medidas restritivas

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 no mundo e a queda no número de casos novos da doença e óbitos em decorrência do coronavírus, vários países decidiram flexibilizar as medidas de proteção estabelecidas no início da pandemia e devolver uma rotina (quase) normal para a população.

Porém, a nova variante Ômicron, que parece ser a cepa com maior capacidade de transmissão encontrada até o momento, está mudando o cenário e obrigando governantes a dar alguns passos para trás.

Para evitar mais uma onda de casos de Covid-19 por conta das festas de fim de ano e o inverno no Hemisfério Norte, pelo menos 11 nações decidiram reestabelecer algumas das medidas de proteção, especialmente na Europa.

Entre a exigência de passaporte de vacinação, quarentena nas fronteiras, volta das máscaras e proibição de grandes eventos ou festas em locais fechados, Natal e Ano-Novo ainda não serão como costumavam ser antes da pandemia.

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