1 de 1 Vacinação dengue UBS Asa 7
- Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
O Ministério da Saúde decidiu ampliar a faixa etária da vacinação contra a dengue para pessoas de 10 a 14 anos. A decisão foi apresentada em Nota Técnica publicada nesta quarta-feira (6/3).
Inicialmente, a recomendação da pasta de Nísia Trindade era vacinar crianças de 10 a 11 anos dos 521 municípios selecionados. A ampliação acontece em meio a uma baixa procura pelo imunizante e com o objetivo de aumentar a proteção do público-alvo.
“Visando dar maior celeridade na vacinação, o Ministério da Saúde, recomenda, a partir da data de publicação desta Nota Técnica, a vacinação para a faixa etária de 10 a 14 anos”, destacou o Ministério da Saúde na Nota Técnica.
A decisão para ampliar a vacinação foi tomada em conjunto com representantes dos conselhos municipais e estaduais de saúde, com base nas recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Comitê Técnico Assessor em Imunização (CTAI).
A recomendação para ampliação da vacinação contra a dengue será para os mesmos municípios contemplados na primeira remessa. Não há previsão de entrega de novas doses, visto a dificuldade de fabricação da farmacêutica japonesa Takeda.
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte
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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue
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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão
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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada
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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas
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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas
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Casos de dengue
O Brasil registrou, até esta quarta-feira, 1.289.897 casos prováveis de dengue. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, com informes diários sobre dengue, zika e chikungunya.
Além disso, o país tem 329 mortes confirmadas e outras 767 estão sob investigação.
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