Ministério da Saúde afirma que SP usou remessas de D2 da AstraZeneca como primeira dose
Em nota, a pasta alertou para que estados e municípios sigam o Plano Nacional de Operacionalização
atualizado
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O Ministério da Saúde rebateu as acusações do governo de São Paulo e, em nota divulgada nesta quarta-feira (9/9), afirmou que não deve remessas destinadas à segunda dose de vacina AstraZeneca contra a Covid ao estado.
De acordo com a pasta, até o momento foram entregues ao estado 12,4 milhões de doses do imunizante para primeira aplicação e 9,2 milhões para a segunda. No entanto, segundo o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, está em falta a 2ª dose da vacina AstraZeneca em 51% das 468 Unidades Básicas de Saúde da capital paulista.
A pasta ministerial rebateu. “Os dados inseridos por São Paulo no LocalizaSUS mostram que o estado utilizou como primeira dose vacinas destinadas à dose dois. O estado aplicou 13,99 milhões de dose 1 e 6,67 milhões de dose 2”, disse.
“As alterações nas recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) acarretam na falta de doses para completar o esquema vacinal na população brasileira. Por isso, o Ministério da Saúde alerta, mais uma vez, para que estados e municípios sigam o Plano Nacional de Operacionalização”, reforçou o comunicado.
Leia a nota da íntegra:
Ao contrário do que foi divulgado pelo governo de São Paulo, o Ministério da Saúde não deve segunda dose de vacina Covid-19 da AstraZeneca ao estado de São Paulo.
Até o momento foram entregues ao estado 12,4 milhões de dose 1 e 9,2 milhões de dose 2 da AstraZeneca. As 2,8 milhões de doses não foram enviadas porque o prazo de intervalo entre a primeira e segunda dose só se dará no final do mês.
Dados inseridos por SP no LocalizaSUS mostram que o Estado utilizou como primeira dose vacinas destinadas a dose dois. O estado aplicou 13,99 milhões de dose 1 e 6,67 milhões de dose 2.
As alterações nas recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) acarretam na falta de doses para completar o esquema vacinal na população brasileira. Por isso, o Ministério da Saúde alerta mais uma vez para que Estados e municípios sigam o Plano Nacional de Operacionalização.