1 de 1 Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anuncia durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira 5:01, a inclusão de crianças de 5 a 11 anos contra covid 19 9
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A confirmação ocorreu nesta terça-feira (11/1). O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao chegar à sede da pasta, em Brasília, foi categórico: “A variante Ômicron já é prevalente no Brasil.”
Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação
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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível
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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano
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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta
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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante
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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa
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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente
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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde
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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas
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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados
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A cepa foi identificada pela primeira vez no país em 30 de novembro de 2021. A variante tem se mostrado mais contagiosa que as demais já registradas pelas autoridades sanitárias.
“Infelizmente, ela já é prevalente aqui no Brasil, nós estamos assistindo ao aumento de casos. E como em outros países que têm uma campanha forte como a nossa [de vacinação], a nossa expectativa é que não ocorra um impacto em hospitalização e óbitos”, frisou.
A primeira morte causada pela variante Ômicron no Brasil foi confirmada em 6 de janeiro pela Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia (GO).
O paciente, de 68 anos, era hipertenso e tinha doença pulmonar obstrutiva crônica. De acordo com a pasta, ele havia recebido três doses de vacina contra a Covid-19: duas no esquema primário e uma de reforço.
Desde o início da pandemia, o Brasil já registrou 22,6 milhões de casos de Covid-19, sendo que 620 mil pessoas não resistiram às complicações da doença.
Queiroga comentou brevemente o comportamento sanitário que a variante tem tido no Brasil. “A Ômicron é mais transmissível, mas não temos observado um aumento de óbitos”, pontuou.
Por fim, o ministro disse estar confiante. “O cenário pandêmico é de incerteza, por causa da Ômicron, mas temos a esperança de não haver uma explosão de internações e de mortes”, concluiu.
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