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Ministério da Saúde adia redução de intervalo entre doses da AstraZeneca

Apenas a vacina da Pfizer teve prazo alterado por recomendação do Ministério da Saúde nesta quarta-feira (15/9)

atualizado

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1 de 1 vacina-covid - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

A redução do intervalo entre as doses da vacina AstraZeneca contra a Covid-19 foi adiada pelo Ministério da Saúde. A mudança estava prevista para esta quarta-feira (15/9), mas será implementada posteriormente, devido aos atrasos na entrega de imunizantes ao governo federal.

Em agosto deste ano, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o intervalo entre as doses de Pfizer e AstraZeneca mudaria de 12 para oito semanas, a partir da segunda quinzena de setembro.

No entanto, apenas a vacina da Pfizer teve prazo alterado por recomendação da pasta. O ministério enfrenta problemas no recebimento de unidades da AstraZeneca, imunizante produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

No fim de agosto, a Fiocruz informou que iria interromper a entrega de vacinas ao Plano Nacional de Imunizações (PNI) por duas semanas, devido ao atraso na chegada de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da China.

A remessa de imunizantes só foi normalizada na tarde de terça-feira (14/9), quando o laboratório enviou 1,7 milhão de doses ao governo federal. A expectativa é que um total de 15 milhões de vacinas produzidas pela farmacêutica sejam enviadas ao Ministério da Saúde até o fim de setembro.

Durante a semana, diversas capitais relataram falta de vacinas da AstraZeneca para a aplicação da segunda dose. De acordo com o Ministério da Saúde, o problema ocorreu apenas em cidades que não seguiram as recomendações do PNI.

“Nos últimos dias, alguns estados relataram falta do imunizante AstraZeneca para a segunda dose. No entanto, a distribuição do Ministério da Saúde foi feita conforme o previsto, e calculada respeitando o prazo para a dose 2, que atualmente é de 12 semanas, para todas as localidades”, divulgou a pasta na última segunda-feira (13/9).

Segundo o órgão, foram realizadas quatro entregas de vacinas AstraZeneca entre os dias 2 de julho e 6 de agosto. Essas doses eram destinadas ao primeiro reforço. Os estados que seguiram esta recomendação têm segunda dose garantida.

O governo pontuou que as unidades da Federação que alterarem as estratégias do PNO podem sofrer com desabastecimento e ficar sem doses para “completar o esquema vacinal da população brasileira”.

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Alterações

Nesta quarta-feira, o governo também iniciou a entrega de vacinas da Pfizer para aplicação dose de reforço em idosos a partir dos 70 anos e imunossuprimidos.

“O reforço para idosos acima de 70 anos deve ocorrer seis meses após a segunda dose ou a dose única e as pessoas imunossuprimidas devem respeitar o intervalo de 28 dias após a segunda dose ou dose única”, informou o órgão.

Além disso, Ministério da Saúde começou a enviar doses para a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades.

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