Ministério da Justiça prorroga Força Nacional em penitenciária de Mossoró
Presídio federal no Rio Grande do Norte foi palco de uma sangrenta rebelião, que resultou em 26 mortes
atualizado
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O Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou a permanência de tropas da Força Nacional na Penitenciária Federal de Mossoró (RN). Os militares permanecerão no local até 16 de novembro, quando finda o novo prazo.
O contingente de militares a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pelo ministério e, caso haja necessidade, a presença da Força Nacional poderá ser prorrogada outra vez.
O ex-ministro da Justiça Sergio Moro autorizou, em fevereiro deste ano, a permanência das tropas na penitenciária por mais seis meses. À época, Moro havia determinado que os militares fizessem ações de policiamento e vigilância no perímetro interno da cadeia.
Carnificina
Em 2017, a penitenciária enfrentou a rebelião mais violenta da história. Ao todo, 26 presos morreram decapitados, esquartejados e carbonizados. O governo do Rio Grande do Norte chegou a informar 27 mortes, mas depois corrigiu, admitindo que um corpo desmembrado foi computado duas vezes.
Além dos óbitos, houve nove detentos que tiveram ferimentos graves, mas sobreviveram.