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Concurso unificado: governo lança guia sobre seleção para 8 mil vagas

Inspirada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a novidade é a criação de uma prova que unifique os concursos públicos

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Candidatos em prova de concursos - Metrópoles
1 de 1 Candidatos em prova de concursos - Metrópoles - Foto: JP Rodrigues / Metrópoles

O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) lançou o Guia Referencial para Concursos Públicos com o objetivo de orientar as instituições e os concurseiros sobre o Concurso Nacional Unificado, processo de seleção comparado ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), só que voltado para a área pública. A expectativa é que as provas para o preenchimento de 8 mil vagas no Executivo ocorram em 2024.

Ao todo, o guia possui 180 páginas e afirma que a adesão dos órgãos deve ser feita de foram voluntária, até o fim de setembro. A previsão é que os resultados devam ser publicados até o fim de abril.

O edital deve ser divulgado até 20 de dezembro e a prova unificadora, que deverá ocorrer em 179 cidades do país, está prevista para março de 2024. A organização do exame é de responsabilidade do MGI, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e Advocacia-Geral da União (AGU).

Veja a distribuição das provas pelo país

  • 39 cidades no Norte;
  • 50 no Nordeste;
  • 18 no Centro-Oeste;
  • 49 no Sudeste; e
  • 23 no Sul.

A validade das notas das provas no concurso unificado será de dois anos, prorrogáveis por mais dois anos.

No guia, ainda há informações sobre a conduta de um servidor público, os tipos de provas que existem, e considerações sobre condição social do candidato. Não deve existir alteração para o sistema de cotas e vagas para pessoas portadoras de deficiências.

As provas serão aplicadas em duas etapas que acontecem ao longo do dia, com uma primeira prova com questões objetivas de conhecimentos gerais, e a segunda de blocos temáticos e questões dissertativas. Depois, haverá a pontuação agregada de títulos acadêmicos, experiência profissional, apresentação e provas práticas.

Ao todo, o governo federal dispôs de R$ 526 milhões do orçamento do ano que vem só para a realização de concursos e futuras nomeações.

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