Minas: quadrilha que explorava travestis tem carro de luxo apreendido
De acordo com as investigações, os criminosos criaram um monopólio de exploração das vítimas, que sofriam ameaças de morte e agressões
atualizado
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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) concentra-se, nesta segunda-feira (8/11), numa operação que investiga uma quadrilha acusada de ter feito fortuna por meio da exploração sexual de mulheres trans e travestis em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
Segundo os promotores, os criminosos criaram um monopólio de exploração das vítimas, que sofriam ameaças de morte e agressões, caso decidissem se prostituir de forma independente.
Até agora, na Operação Libertas, foram expedidos três mandados de prisão e 11 de busca e apreensão contra a organização. Há também a suspeita de que o grupo tenha matado algumas das mulheres exploradas.
A polícia já apreendeu uma grande quantia em dinheiro – ainda não contabilizada – e um veículo Porsche.
Além de explorar as mulheres por meio da prostituição, o MP afirma que os criminosos as obrigavam a fazer procedimentos estéticos clandestinos “de forma absolutamente ilegal”, como colocar silicones industriais, considerados de alto risco para a saúde.
Segundo relatos, há suspeita de que vítimas tenham morrido durante esses procedimentos. As investigações continuam em andamento, sob segredo de Justiça, conduzidas pelo Ministério Público de Minas Gerais.