Minas Gerais confirma 2º caso de raiva humana e investiga nova morte
Os dois casos confirmados até agora no estado são de indígenas da mesma aldeia
atualizado
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A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou o segundo caso de raiva humana identificado em 2022. Trata-se de uma jovem indígena de 12 anos, que está na UTI em Belo Horizonte. O estado ainda investiga um possível 3º caso: a morte de um menino de 5 anos, na zona rural de Bertópolis, no Vale do Jequitinhonha.
As amostras do menino foram coletadas para análise em laboratório. Esses dois casos aconteceram com crianças que moravam no mesmo município, em locais próximos. Ele morreu no domingo (17/4) e a confirmação do quadro da menina saiu nessa terça-feira (19/4). Os casos já confirmados até o momento em Minas são de dois indígenas que tiveram contato com morcegos contaminados.
A raiva humana é transmitida pela mordida, lambida e arranhão de animais infectados, como cães e morcegos. Minas não registrava morte por raiva humana desde 2012. O último caso ocorreu em Rio Casca, na Zona da Mata.
O primeiro caso de morte deste ano aconteceu em 4 de abril, um menino indígena de 12 anos que foi mordido por um morcego. Há dez dias, ele procurou uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) no município de Teófilo Otoni, e tinha sintomas de confusão mental, febre, dores pelo corpo e vômitos.
No dia seguinte, outra jovem, da mesma aldeia, também de 12 anos, também buscou atendimento e está internada. Na última semana, devido a uma piora no quadro, foi transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde está recebendo cuidados médicos.