Militar preso com drogas na Espanha integrava comitiva de Bolsonaro
Autoridades do país informaram que o sargento foi flagrado com 39 quilos de cocaína divididos em 37 pacotes em uma mala de mão
atualizado
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O militar da Força Aérea Brasileira (FAB) preso na Espanha por tráfico de drogas nessa terça-feira (25/06/2019) era tripulante do voo que dava apoio à comitiva do presidente Jair Bolsoanaro (PSL), que participa da Cúpula do G-20, no Japão.
Nesta quarta-feira (26/06/2019), autoridades espanholas informaram que o sargento foi flagrado com 39 quilos de cocaína divididos em 37 pacotes em uma mala de mão. O brasileiro foi detido no Aeroporto de Sevilha. Ele deixou a Base Aérea de Brasília no avião reserva da Presidência, que levou três tripulações.
A comitiva de apoio à equipe presidencial fez escala na cidade espanhola antes de seguir para o Japão, onde Bolsonaro participará da reunião de líderes das 20 maiores economias do mundo, o G20.
O avião presidencial também faria escala em Sevilha antes de seguir para o Japão, mas, após a prisão do oficial, foi para Portugal. Bolsonaro compartilhou um vídeo da chegada a Lisboa. Em terras lusitanas, o chefe do Executivo desembarcou na Base Aérea Figo Maduro.
– Escala em Portugal, rumo ao Japão. Base Aérea Figo Maduro. pic.twitter.com/Lnb0PPgfJ3
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 26 de junho de 2019
Logo depois da detenção do militar, na manhã desta terça-feira (25/06/2019), Bolsonaro pediu a colaboração de autoridades brasileiras na investigação e garantiu que, caso seja comprovado o porte de drogas por parte do sargento, ele será julgado e condenado na “forma da lei”.
O mandatário da República disse ainda, nas redes sociais, ter determinado ao Ministério da Defesa que colabore com as diligências da polícia da Espanha. O titular do Palácio do Planalto deixou Brasília na noite dessa terça-feira (foto em destaque), após transmitir o cargo ao vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB).
Segundo nota da FAB, os fatos estão sendo verificados. Informou ainda que foi instaurado Inquérito Policial Militar (IPM). “O Comando da Aeronáutica reitera que repudia condutas dessa natureza, reforça o compromisso com o rigor das investigações e ressalta que dará prioridade na apuração e elucidação do caso”, destaca o texto.