Miliciano rival de Zinho, Tubarão é morto em confronto com a polícia

O miliciano Tauã de Oliveira Francisco, de 25 anos, conhecido pelo apelido “Tubarão”, morreu durante confronto com agentes da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), na manhã desta terça-feira (6/2), em Nova Iguaçu, na baixada fluminense.

O jovem era rival da milícia de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, que esta preso desde dezembro de 2023. De acordo com investigações, Tubarão era chefe de um grupo paramilitar que atua em Seropédica e partes de Nova Iguaçu. A informação é do g1.

A troca de tiros com a polícia ocorreu na Rua Dona Zica, no bairro Ponto Chic, uma das áreas de atuação do grupo do miliciano. Tubarão chegou a ser levado ao Hospital da Posse, mas, segundo a unidade de saúde, ele chegou morto no local.

A ação que terminou com Tauã morto visava prender o criminoso, diz a polícia. Ela foi organizada pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), da Secretaria de Inteligência (SSinte), pela 27ª DP (Vicente de Carvalho) e pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

Rivalidade de Tubarão com Zinho

Até dezembro de 2022, Tubarão integrava a milícia de Zinho. Mas a relação ficou conflituosa quando, em janeiro de 2023, ele decidiu tomar parte do território da organização criminosa em Nova Iguaçu. Diversos morreram no embate.

Desde então, confrontos na região entre as quadrilhas aumentaram. Alguns desses conflitos contaram com a participação de traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP).

Nessa segunda (5/2), a Polícia Civil prendeu três integrantes da “Milícia do Tubarão”. Com eles, os agentes apreenderam um fuzil, um carregador de fuzil, munições intactas e deflagradas, roupas camufladas e um veículo clonado.

Segundo o g1, Tauã teria publicado, em outubro do ano passado, um vídeo comemorando a morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão ou Teteus, sobrinho de Zinho. A morte de Faustão desencadeou uma série de retaliações do Bonde do Zinho contra o transporte público do Rio.

Nesse vídeo, era possível observar a queima de fogos de artifício, supostamente na região de Seropédica.