Miliciano do grupo do Ecko, um dos bandidos mais procurados do Rio é preso
Segundo a Polícia Civil, criminoso é conhecido por ser violento e, no momento da prisão, fez a própria mulher de escudo
atualizado
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Rio de Janeiro – Policiais civis da Delegacia de Repressão aos Crimes Organizados e Inquéritos Especiais (Draco), com o apoio de agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), prenderam, nesta quinta-feira (4/2), um dos integrantes da milícia comandada por Wellington da Silva Braga, o Ecko (foto em destaque).
O criminoso estava foragido da Justiça e foi capturado na comunidade de Antares, em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro. Ecko é considerado um dos bandidos mais procurados do estado.
Havia contra o miliciano dois mandados de prisão por homicídio e organização criminosa. No momento da ação, o homem fez a própria companheira de escudo, mas foi contido e preso. Segundo a polícia, o bandido é conhecido por ser violento.
De acordo com as investigações, o criminoso ficou responsável pela parte tática de toda comunidade de Antares, depois que saiu de uma facção ligada ao tráfico de drogas e passou a atuar na milícia. Com amplo conhecimento da região e dos ex-traficantes, virou homem de confiança de Ecko.
Além disso, informações apuradas indicam que o preso estaria ligado ao homicídio do policial federal Ronaldo Heeren, de 58 anos, assassinado no ano passado na favela do Rola, também em Santa Cruz.
Além dele, seu segurança também foi preso na ação. Os agentes apreenderam com os bandidos duas pistolas de calibre restrito, kit rajada e mira laser, granadas e rádio comunicador. Ambos foram autuados em flagrante pelos crimes de organização criminosa e porte ilegal de arma de fogo e explosivos.
Ecko, um dos bandidos mais procurados do Rio
O principal objetivo de Ecko é expandir território no Rio, Baixada Fluminense e na região da Costa Verde. Para isso, segundo a polícia, contrata ex-traficantes de Mangaratiba e Angra dos Reis, Costa Verde do Rio de Janeiro.
Antes servente de pedreiro, Wellington da Silva Braga herdou a chefia da milícia “Liga da Justiça”, que atua na zona oeste do Rio, do irmão Carlos Alexandre Braga, o Carlinhos Três Pontes, em 2017. Na extensa ficha criminal de Ecko, é atribuído crimes como homicídio, extorsão e organização criminosa.
Em outubro do ano passado, 12 milicianos foram mortos durante um confronto com policiais, na Rio-Santos, em Itaguaí, região metropolitana do Rio. Dois deles eram ligados a Ecko.
O Disque-Denúncia oferece a recompensa de R$ 10 mil por informações que leve a prisão do criminoso.