Milícia: preso pela PF, vereador ameaçava “banho de sangue” a rivais
Maurinho do Paiol, vereador de Nilópolis (RJ), é apontado como braço da milícia do irmão de Ecko no município. PSD vai expulsá-lo do partido
atualizado
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Rio de Janeiro – O vereador Maurinho do Paiol (PSD), vice-presidente da Câmara de Nilópolis (RJ) e PM aposentado, preso na Operação Hoste nesta quinta-feira (10/3), prometeu “banho de sangue” a grupos rivais. Investigações apontam o político como chefe do braço da milícia do irmão de Ecko.
Na denúncia do Ministério Público do Rio, em um diálogo entre Maurinho do Paiol e um homem identificado como Sérgio, o parlamentar diz: “Se machucar um da gente, amigo, vai ter banho de sangue. Vai ter que matar os quatro. Não adianta matar só um só e ficar”.
Os rivais, no entanto, não foram especificados no diálogo. O PSD afirmou que Maurinho será expulso do partido.
Líder de grupo da milícia
Mauro Rogério Nascimento de Jesus, o Maurinho do Paiol, era o principal alvo da operação comandada pela Polícia Federal nesta quinta-feira. O vereador de Nilópolis é considerado o líder de um grupo da milícia na Baixada Fluminense do Rio.
O grupo ao qual integra o bando já foi de Wellington da Silva Braga, o Ecko, morto ano passado, e hoje está nas mãos de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, irmão de Ecko.
Na operação, outras dez pessoas foram presas, entre elas quatro policiais militares. A quadrilha vai responder por corrupção, homicídio e extorsão.