Michelle Bolsonaro ironiza quebra de sigilo: “Cabeleireira é manicure”
Primeira-dama teve 565 visitantes entre 2021 e 2022, segundo nova quebra de sigilo. Terceira mais assídua foi cabeleireira
atualizado
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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro usou as redes sociais, nesta quarta-feira (11/1), para comentar a polêmica envolvendo a quebra de sigilo sobre as visitas recebidas por ela no Palácio da Alvorada durante a Presidência de Jair Bolsonaro (PL).
Entre as 565 pessoas que Michelle recebeu, a cabeleireira Juliene Cunha foi a terceira visitante mais assídua. Foram 24 idas ao Alvorada, entre 2021 e 2022, da profissional que cuidava das madeixas da primeira-dama.
“Fazendo só uma correção: a ‘cabeleireira’ é minha manicure”, escreveu a ex-primeira-dama ao compartilhar o print de um link com a notícia, ao lado de um gif de risadas.
Confira:
Sigilo derrubado
Em resposta a um pedido de Lei de Acesso à Informação (LAI), o Executivo federal liberou nesta quarta a lista de pessoas que visitaram a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, informação que havia sido colocada sob sigilo de 100 anos pelo governo Bolsonaro.
Entre os convidados mais assíduos estão uma estilista, um pastor evangélico e um cabeleireiro. O pedido sobre as informações foi feito pelo jornal Estadão ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no fim do ano passado. A resposta veio durante a nova administração.
A lista fornecida pelo GSI traz data e hora da visita e a “finalidade”, que, no caso, é visitar a então primeira-dama. No período abarcado, a visita mais frequente de Michelle, com 51 encontros, foi Nídia Limeira de Sá, diretora do Conselho Nacional de Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade). Com um tio surdo, a atuação na defesa das pessoas com deficiência foi uma constante de Michelle enquanto primeira-dama.
A segunda visita mais frequente foi o pastor evangélico Claudir Machado, que esteve no Alvorada por 31 vezes. Em seguida, com 24 registros, vem a cabeleireira Juliene Cunha. Por fim, o GSI registrou a entrada de Cynara Boechat, estilista, por cinco vezes no prédio público.