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Michelle Bolsonaro critica Lula por não indicar mulheres ao STF

Ex-primeira-dama acusou Lula de “fazer chacota” com a candidata de oposição na Venezuela e falou da importância do “papel como esposas”

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Michelle Bolsonaro acompanha a cerimônia de transmissão de cargo à nova presidente do PL Mulher em brasília - Metrópoles
1 de 1 Michelle Bolsonaro acompanha a cerimônia de transmissão de cargo à nova presidente do PL Mulher em brasília - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) criticou, neste sábado (9/3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por não ter indicado mulheres ao Supremo Tribunal Federal (STF), quando duas vagas foram abertas na Corte no ano passado. As falas ocorreram em evento do PL Mulher na Bahia.

“Quanto descaso com a mulher, logo aquele persona non grata que diz que valoriza a mulher, mas já tirou mulheres de alto escalão e na oportunidade que teve de indicar mulheres para o STF, podia ter indicado Cristianas ou Flávias, indicou dois homens”, afirmou, em referência às recomendações de Lula para Cristiano Zanin e Flávio Dino ao Supremo.

Jair Bolsonaro (PL), enquanto presidente, também teve duas oportunidades de fazer indicações à Corte e optou pelos nomes de Kassio Nunes Marques e André Mendonça.

Michelle acusou o atual chefe do Executivo de “fazer chacota” com María Corina Machado, opositora de Nicolás Maduro na Venezuela para as eleições deste ano. “(…) Fala para ela parar de ficar chorando, que usa misoginia, faz descaso, apoia o governo ditador que mata mães, expulsa freiras”, disse.

Em outras críticas ao atual governo, a ex-primeira-dama falou ser necessário “macetar a legalização do aborto, a legalização das drogas, essa ideologia de gênero do mal”. “Tudo que essa extrema-esquerda maldita quer implantar na nossa sociedade”, afirmou.

“Papel como esposas”

No pronunciamento, Michelle ainda considerou a política da sigla “diferenciada”, por ser “feminina, e não feminista”.

“Nós amamos vocês, homens, estamos aqui para sermos ajudadoras, esse é o nosso papel como esposas. Estamos aqui para fazer uma política colaborativa, unir para progredir. Não estamos aqui para competir com vocês, nós queremos fortalecer o movimento feminino partidário, é um ano muito importante, onde temos que trabalhar firme”, disse.

A ex-primeira-dama falou, por fim, em “fortalecer para eleger o maior número de mulheres de bem a vereadoras e prefeitas da Bahia”.

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