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Michelle apoia Bolsonaro após inelegibilidade: “Às suas ordens, meu capitão”

Ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se pronunciou nas redes sociais após a decisão do TSE em deixar o ex-presidente inelegível até 2030

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A primeira-dama Michelle Bolsonaro e o presidente Jair Bolsonaro se beijam, de pé - Metrópoles
1 de 1 A primeira-dama Michelle Bolsonaro e o presidente Jair Bolsonaro se beijam, de pé - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro saiu em defesa do marido, Jair Bolsonaro (PL), após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de torná-lo inelegível até 2030, nesta sexta-feira (30/6). Em publicação, ela demonstrou apoio ao ex-presidente: “Estou às suas ordens, meu CAPITÃO”.

“Eu continuo confiando, acreditando e ao seu lado, meu amor”, escreveu.

Michelle afirmou que tem fé e que “Deus não perdeu e nunca perderá o controle de nada”. “Somente Deus conhece os corações dos homens. A minha fé continua inabalável em Ti, Pai!”

Com fotos de Bolsonaro, a esposa destacou um versículo da Bíblia falando sobre injustiça.

“Pois quem agir de forma injusta receberá o devido pagamento da injustiça cometida; e nisto não há exceção para pessoa alguma. Colossenses 3:5”, escreveu.

Julgamento no TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou, nesta sexta-feira (30/6), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível. O ex-mandatário foi condenado, com o placar de 5 a 2, pelos ataques que fez ao sistema eleitoral brasileiro durante reunião com embaixadores, em julho de 2022.

O TSE entendeu que houve abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Com a decisão, o ex-presidente da República está impedido de concorrer a qualquer cargo eletivo nas eleições de 2024, 2026, 2028 e 2030.

Na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) julgada, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) acusou Bolsonaro de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião do então presidente com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada.

Segundo o partido, o ex-presidente atacou, no evento, as Cortes do TSE e do Supremo Tribunal Federal (STF) e afirmou, sem apresentar nenhuma prova, que os resultados das eleições gerais de 2022 proclamados pela Justiça Eleitoral não seriam confiáveis.

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