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O Ministério Público do Trabalho (MPT) resgatou 24 trabalhadores de condições análogas à escravidão em Olhos D’Água, no Norte de Minas Gerais. A operação da fiscalização ocorreu na fazenda Água Limpa, de corte de eucalipto e de produção de carvão, e foi divulgada na terça-feira (12/4). A propriedade pertence à empresa PH Agronegócios e Participações – Exportação e Importação Ltda.
A procuradora do trabalho Sarah Bonaccorsi, que atua no caso, relata que “os trabalhadores estavam submetidos a condições subumanas, em um alojamento de alvenaria e telha de amianto, sem água potável, energia elétrica, geladeira e sanitários, sendo os trabalhadores obrigados a fazer necessidades fisiológicas no mato”. “Um caso típico de trabalho escravo contemporâneo, por conta das condições degradantes”, afirmou.
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