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MG: mortos já são 30; BH registra dia mais chuvoso da história

De acordo com informações da Defesa Civil, há sete feridos, 2.590 desalojados e 911 desabrigados no estado

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1 de 1 simonesia - Foto: Arquivo pessoal

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais informou, na noite deste sábado (25/01/2020), a morte de 30 pessoas devido às fortes chuvas que atingem o estado nos últimos dias. A informação foi dada à TV Globo pelo coronel Rodrigo Rodrigues.

De acordo com informações da Defesa Civil, há sete feridos, 2.590 desalojados e 911 desabrigados no estado mineiro. Os locais de cada morte devem ser divulgados ainda nesta noite.

Segundo o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Edgar Estevo, houve mortes em Belo Horizonte, Ibirité e Betim. O coronel informou que os óbitos ocorreram em decorrência de deslizamentos de terra e soterramentos.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) afirmou que Belo Horizonte teve o dia mais chuvoso da história da cidade, desde o início da medição climatológica há 110 anos. Em 24 horas, o acumulado de chuva chegou a 171,8 milímetros em Belo Horizonte. A previsão meteorológica indica que o sábado (25/01/2020) será de céu encoberto com chuvas a qualquer hora do dia.

A Defesa Civil da Região Metropolitana de Belo Horizonte orientou a população a evitar áreas de inundação e a tomar cuidado com a água, fugindo de áreas alagadas.

Prefeitura de Belo Horizonte anunciou a adoção de um plano emergencial diante das fortes chuvas. Foram definidos 11 pontos na cidade para os quais serão direcionados equipamentos e estrutura de apoio.

Serão enviados para os locais indicados 34 caminhões, 12 carregadeiras, cinco escavadeiras, 13 retroescavadeiras, além de tratores, caminhões prancha e jatos de água. Equipes do Serviço de Limpeza Urbana serão encaminhadas para coleta dos resíduos.

De acordo com boletim da Defesa Civil divulgado na manhã desta sexta, houve rompimento de uma barragem de reservatório de água em Aricanduva, com consequente elevação do nível de água do rio São Lourenço, que corta o município.

Já a Prefeitura de Contagem montou postos itinerantes de atendimento em saúde e vacinação nos locais onde a inundação foi mais forte. Famílias atingidas estão sendo cadastradas em um programa local de moradia. O prefeito, Alex de Freitas (sem partido), admitiu que o problema foi ocasionado pela ausência de obras de macrodrenagem.

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