MG: Bárbara foi asfixiada e estuprada por homem próximo à família dela
Poucos dias antes de o corpo da menina ser achado em Ribeirão das Neves, região metropolitano de BH, homem prestou serviços para família
atualizado
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A menina Bárbara Victória, 10 anos, foi asfixiada e estuprada. O material genético de Paulo Sérgio de Oliveira, principal suspeito do assassinato da menina, foi encontrado no corpo da vítima, de acordo com informações repassadas nessa quarta-feira (10/8) pelo chefe da Polícia Civil, Joaquim Francisco Neto e Silva, e o delegado Fábio Moraes Werneck, responsável pela investigação, que deram entrevista coletiva à imprensa.
Paulo foi encontrado morto na casa de uma tia poucos dias depois de o corpo da menina ser encontrado. De acordo com o delegado Werneck, o suspeito era próximo da família de Bárbara. Mesmo com a conclusão do laudo cadavérico e sobre o material genético, o inquérito que investiga o crime ainda não foi encerrado.
“Na sexta-feira, dia 29, o Paulo prestou serviços básicos de elétrica na casa dos pais da menina. A vítima estava no momento, mas segundo a mãe eles não chegaram a conversar, não ficaram sozinhos. Cinco anos atrás aproximadamente, a família da Bárbara, inclusive ela, morava perto da casa do Paulo. Esse imóvel pertence a familiares do Paulo”, explicou, de acordo com o site BHAZ, parceiro do Metrópoles.
Veja os últimos passos de Bárbara flagrados por câmeras de segurança:
Crime chocou o país
O assassinato de Bárbara Victória Vitalino Rodrigues chocou a cidade de Ribeirão da Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). A menina saiu para comprar pão e não mais voltou. Foi achada morta em um matagal por uma vizinha da família, dois dias depois. Amparada por familiares e amigos, Luciene Vitalino, 34, mãe da vítima, esteve no local nessa terça-feira (2/7). E desabafou: “Esta dor é insuportável”.
Bárbara saiu de casa por volta das 17h30 do dia 31 de julho para ir à padaria. Ela usava um short rosa e camisa listrada do Atlético Mineiro. A menina foi encontrada morta na terça (2/8) por uma vizinha, com sinais de estrangulamento. Eka estava sem o short quando foi encontrada morta.
A menina foi à padaria perto de casa, em um trajeto que, segundo o pai, Rogério Lopes, é percorrido em cinco minutos até a casa da família. Câmeras de segurança flagraram a menina saindo com uma sacola de pão do estabelecimento. Em outra imagem, ela é vista correndo.
A polícia foi até a casa de um dos homens que aparece no vídeo. Ele tinha 50 anos e morava no bairro Landi, onde está localizada a padaria. Na casa dele, PMs encontraram uma sacola de pão semelhante à que Bárbara carregava. O homem, porém, foi ouvido na delegacia e liberado por falta de provas. Pouco tempo depois, apareceu morto. A suspeita é de que tenha se suicidado.