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“Meu filhinho deve ter sofrido muito”, lamenta pai de Henry Borel

Nesta quinta-feira, a mãe do menino, Monique Medeiros, e o namorado dela, Dr. Jairinho, foram presos pela morte da criança

atualizado

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Henry e Leniel Borel - menino morto no Rio de Janeiro
1 de 1 Henry e Leniel Borel - menino morto no Rio de Janeiro - Foto: null

Leniel Borel de Almeida, pai de Henry Borel Medeiros, de 4 anos, lamentou a morte do filho logo após a prisão de Monique Medeiros, mãe do menino, e do vereador Dr. Jairinho (Solidariedade), padrasto do garoto, suspeitos de participação na morte da criança.

“Esta infeliz matou meu filho. Meu filhinho deve ter sofrido muito”, disse Leniel, em entrevista ao portal G1. Monique e Jairinho foram presos na manhã desta quinta-feira (8/4), por investigadores da 16ª DP (Barra da Tijuca), da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Leniel chegou a afirmar que estava passando mal. Na madrugada desta quinta, o pai do menino publicou, no Instagram, um vídeo em homenagem ao filho, que foi morto há 1 mês.

“Henry, 30 dias desde que te dei o último abraço. Nunca vou esquecer de cada minuto do nosso último fim de semana juntos. Deixar você bem, cheio de vida, com todos os sonhos e vontades de uma criança inocente. Desculpe o papai por não ter feito mais, lutado mais e protegido você muito mais. Confiamos que Deus fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia”, escreveu.

Veja a publicação:

Prisão

Os mandados de prisão temporária, de 30 dias, contra Monique e Dr. Jairinho foram expedidos pelo 2º Tribunal do Júri da Capital. O casal é suspeito de atrapalhar as investigações, ameaçar e combinar versões de testemunhas.

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Prisão
Dr. Jairinho foi eleito vereador no Rio
Monique vivia com Dr. Jairinho há cerca de quatro meses
O momento da prisão do médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade)
O momento da prisão do médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade)
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Dr. Jairinho sendo conduzido pela polícia

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Prisão

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Dr. Jairinho foi eleito vereador no Rio

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Monique vivia com Dr. Jairinho há cerca de quatro meses

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O momento da prisão do médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade)

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O momento da prisão do médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade)

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Jairinho, padrasto de Henry Borel Medeiros, ao ser preso no dia 8 de abril

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Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, mãe de Henry Borel Medeiros

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O momento da prisão do médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade)

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Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, mãe de Henry Borel Medeiros

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Após investigações, a polícia concluiu que Jairinho teria torturado o garoto ao menos uma vez. O político agredia o menino com chutes e pancadas na cabeça. A mãe de Henry sabia das agressões, apontam as diligências. No dia 12 de fevereiro, Monique teria chegado a casa e percebido que Dr. Jairinho estava trancado no quarto com o enteado.

Entenda o caso

Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março, ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo o pai do garoto, Leniel Borel, ele e o filho passaram, normalmente, o fim de semana juntos. Por volta das 19h do dia 7, o engenheiro o levou de volta para a casa da mãe do menino, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida. Ela mora com o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade).

Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.

Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O garotinho morreu às 5h42, conforme registro policial registrado pelo pai da criança.

Segundo depoimentos prestados por Monique e Jairinho na 16ª DP, eles assistiam a uma série na televisão, quando, por volta das 3h30, encontraram Henry caído no chão, com mãos e pés gelados e olhos revirados. Ambos alegam acidente doméstico.

Laudo mostra lesões graves

O laudo de exame de necropsia no corpo de Henry foi o principal ponto de partida para a investigação sobre a morte do menino de 4 anos. Assinado pelo perito Leonardo Huber Tauil do Instituto Médico-Legal (IML), o documento, ao qual o Metrópoles teve acesso, revela que o garoto morreu por hemorragia interna, laceração hepática por ação contundente, como socos e pontapés.

Foram identificadas múltiplas lesões nos rins, pulmões, nas costas e na cabeça. Depois de ouvir 17 testemunhas, a Polícia Civil do Rio de Janeiro conta ainda com uma força-tarefa com peritos que ainda está debruçada em analisar 11 celulares e três computadores, apreendidos no último dia 26, de Monique, Jairinho e do pai de Henry, Leniel Borel. Investigadores tentam recuperar mensagens apagadas dos celulares do casal, que teriam sido apagadas na noite da morte da criança.

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Henry Borel Medeiros morreu em 8 de março deste ano
Henry chegou ao hospital com diversas marcas de agressão
André França, advogado de defesa de Monique e Dr. Jairinho
Peritos chegam ao apartamento onde Henry Borel Medeiros morava com mãe e padrasto
Henry Borel Medeiros
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O momento da prisão do médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade)

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Henry Borel Medeiros morreu em 8 de março deste ano

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Henry chegou ao hospital com diversas marcas de agressão

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André França, advogado de defesa de Monique e Dr. Jairinho

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Peritos chegam ao apartamento onde Henry Borel Medeiros morava com mãe e padrasto

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Henry Borel Medeiros

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Peritos chegam ao apartamento onde Henry Borel Medeiros morava com mãe e padrasto

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Peritos chegam ao apartamento onde Henry Borel Medeiros morava com mãe e padrasto

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Peritos chegam ao apartamento onde Henry Borel Medeiros morava com mãe e padrasto

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Henry Borel Medeiros

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Polícia Civil volta ao apartamento onde Henry vivia com a mãe e o padrasto, para realizar nova perícia

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Agentes da Polícia Civil fazem nova perícia no apartamento onde Henry morava com a mãe e o padrasto

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Leniel e Henry Borel

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Henry Borel Medeiros

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O garotinho morreu no dia 8 de março

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Henry Borel e o pai, Leniel Borel

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Vereadores fizeram um minuto de silêncio em homenagem a Henry Borel

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