“Meu calvário”, diz Caiado sobre crise na distribuição de energia
Em entrevista ao Metrópoles, o governador do estado de Goiás destacou o transtorno causado na prestação do serviço
atualizado
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O governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), lamentou e afirmou que os problemas de distribuição de energia elétrica têm penalizado o estado. “Isso tem sido o meu calvário”, afirmou em entrevista ao Metrópoles.
Atualmente, a distribuição de energia elétrica no estado está sob responsabilidade da Equatorial Energia. No entanto, são recorrentes as reclamações no estado sobre a qualidade do serviço. As quedas no fornecimento têm sido constantes em todas as regiões de Goiás. A empresa passou ao comando da operação em 2022, quando comprou o serviço da Enel, que também enfrentava problemas na prestação e tinha adquirido os direitos da antiga Companhia Energética de Goiás (Celg), que era estatal.
À época da transação entre Enel e Equatorial, o governador confirmou que a venda teria ocorrido tendo em vista o não cumprimento da Enel do que havia sido estabelecido em contrato. O acordo comercial entre as duas companhias foi fechado em R$ 1,6 bilhão. A Equatorial Energia assumiu a distribuição de energia elétrica em Goiás em janeiro de 2023.
Ao Metrópoles, Caiado destacou que a Celg era a maior empresa do centro-oeste brasileiro, mas que teria sido “corrompida” e “dilapidada”, antes de ser vendida. O gestor classificou a decisão de vender a estatal como “a pior do mundo”.
“Estou fazendo também PPPs [Parcerias Público-Privadas] com as outras empresas. Não tem problema algum. Não quero achar que a estatal vai mandar em tudo, mas você tem que ter a estatal para ter um estado em crescimento, como Goiás. Você tem que ter essa estrutura para poder reorientar o seu desenvolvimento. Não cabe à empresa privada fazer isso”, ressalta.
Assista:
Entrevista exclusiva
Na entrevista concedida ao Metrópoles nessa terça-feira (24/10), entre outros temas, Caiado comentou o que espera para o futuro de sua carreira política, fez uma avaliação do governo Lula e comentou a crise de segurança pública que atinge diversas localidades do país
Assista a íntegra: