Mesmo com fiscalização, público em bar no Rio canta que “não vai embora”
Outros 23 estabelecimentos foram inspecionados. A ação resultou em 28 multas. Um bar em Botafogo e quatro no Leblon foram infracionados
atualizado
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No Rio de Janeiro, os frequentadores de um bar na avenida Olegário Maciel, na Barra, não se intimidaram com a fiscalização da Vigilância Sanitária nessa sexta-feira (3/7) e cantaram “eu não vou embora”. E continuaram sem máscaras, indo contra as recomendações para reabertura de bares e restaurantes para enfrentamento do novo coronavírus. Em balanço divulgado pela Prefeitura do RJ, três estabelecimentos, na mesma avenida, foram interditados. As informações são do jornal Extra.
“Se o dono do bar está dando a bebida na mão dos clientes, e as pessoas estão se aglomerando nas ruas, ele também está promovendo aglomeração. Então ele é corresponsável e tem que parar a operação. A gente está orientando sobre isso, porque alguns estão pensando que se o problema está acontecendo fora do estabelecimento eles estão livres de infrações, mas não estão”, diz Flávio Graça, superintendente de Educação e Projetos da Vigilância Sanitária.
Cenas grotescas da Barra da Tijuca ontem. O país se lança no abismo e ainda debocha da própria desgraça. Que vergonha. pic.twitter.com/RSJsJ0PITf
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) July 4, 2020
Outros 23 estabelecimentos foram inspecionados. A ação resultou em 28 multas. Um bar em Botafogo e quatro no Leblon foram infracionados “por manterem mesas e cadeiras dispostas de forma irregular, promovendo a aglomeração e a ocupação ilegal”.
Ainda no Leblon, quatro multas foram aplicadas por falta de licença sanitária, duas por falta de insumos para a higienização das mãos, duas pelo não cumprimento do distanciamento de dois metros entre as mesas, uma por aglomeração e uma por alimentos vencidos, com 35 quilos de produtos descartados.
Em nota, a Prefeitura explica que o foco das operações é “conferir se as medidas higiênico-sanitária para o combate à Covid-19 estão sendo cumpridas, incluindo o fornecimento de insumos para a higienização das mãos, como dispensadores de sabonete líquido, papel-toalha descartável e álcool 70% em gel”.