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Mesmo com ação da PF, Temer mantém agenda com Padilha e Meirelles

Presidente viajou para Vitória (ES) onde participará da inauguração do aeroporto da cidade nesta quinta-feira (29/3)

atualizado

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MICHEL TEMER
1 de 1 MICHEL TEMER - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Mesmo com a Operação Skala, que prendeu o amigo e ex-assessor José Yunes, o presidente Michel Temer manteve a viagem para Vitória (ES) para cerimônia de inauguração do aeroporto da cidade nesta quinta-feira (29/3). Temer embarcou pela manhã de Brasília com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o da Fazenda, Henrique Meirelles.

O presidente estava com a atenção focada nos últimos dias para a reforma ministerial que terá que fazer até 7 de abril por conta dos ministros que sairão para concorrer nas eleições de outubro. A ideia do governo era aproveitar as “despedidas” para que o presidente pudesse fazer o maior número de eventos, que fortalecessem também sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto.

Pelo menos um interlocutor do presidente admitiu nesta manhã que a operação e seus desdobramentos podem inviabilizar a candidatura.

As ordens de custódia são do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito que apura o Decreto dos Portos. Temer é um dos alvos da investigação e está sob suspeita de beneficiar a empresa Rodrimar na edição do decreto voltado ao setor portuário. A defesa de Yunes classificou de “inaceitável” a prisão de um advogado com mais de 50 anos de advocacia.

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O advogado José Yunes, ex-assessor e amigo pessoal do presidente Michel Temer (MDB), foi o primeiro a ser preso
O coronel aposentado da Polícia Militar de SP João Batista Lima é um dos detidos na operação da PF
Dono da Rodrimar,  Antônio Celso Grecco também está preso. Ele é investigado por suposto recebimento de propina
Wagner Rossi, ex-ministro da Agricultura e ex-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo, é outro alvo da operação Skala
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Movimentação na sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro (RJ), durante a Skala, deflagrada na manhã dessa quinta-feira (29). A operação foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito que investiga se Temer, por meio de decreto, beneficiou empresas do setor portuário em troca de suposto recebimento de propina

JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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O advogado José Yunes, ex-assessor e amigo pessoal do presidente Michel Temer (MDB), foi o primeiro a ser preso

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O coronel aposentado da Polícia Militar de SP João Batista Lima é um dos detidos na operação da PF

Reprodução
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Dono da Rodrimar, Antônio Celso Grecco também está preso. Ele é investigado por suposto recebimento de propina

Reprodução/Grupo Rodrimar
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Wagner Rossi, ex-ministro da Agricultura e ex-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo, é outro alvo da operação Skala

Reprodução/Agência Brasil

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