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Mesmo após nota da Anvisa, Queiroga diz que manterá decisão sobre adolescentes

Queiroga ainda sugeriu que as mães não devem aceitar exigência de vacina para crianças: “Não deixem seus filhos sem comorbidades se vacinar”

atualizado

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Reprodução/Canal de Jair Messias Bolsonaro no YouTube
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1 de 1 bolsonaro live 16 9 2021 - Foto: Reprodução/Canal de Jair Messias Bolsonaro no YouTube

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quinta-feira (16/9) que manterá a decisão de suspender a vacinação contra a Covid-19 em adolescentes sem comorbidades. A reiteração ocorre após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter divulgado uma nota na qual diz que, até o momento, “não existem evidência que subsidiem ou demandem alterações nas condições aprovadas para a vacina”.

Ao ser questionado, Queiroga disse: “A Anvisa é a Anvisa, o Ministério da Saúde é o Ministério da Saúde”.

O ministro ainda disse que já colocou todos os “pingos nos is” durante a coletiva desta quinta-feira, na qual reforçou que os jovens sem doenças crônicas que receberam a primeira dose não devem completar a imunização com a segunda aplicação.

Além de afirmar que houve 1,5 mil eventos adversos à vacina e atribuir a suspensão da campanha ao que chamou de “desorganização” dos estados e municípios, Queiroga citou que há casos em que vacinas como AstraZeneca, Coronavac e Janssen foram aplicadas nesse público.

Neste momento, a vacina da Pfizer é a única aprovada pela Anvisa para a faixa entre 12 e 17 anos no Brasil. A agência, por sua vez, disse que está investigando se a morte de um adolescente de 16 anos dias após a aplicação da primeira dose da vacina da Pfizer tem relação com a imunização.

“No momento, não há uma relação causal definida entre este caso e a administração da vacina. Os dados recebidos ainda são preliminares e necessitam de aprofundamento para confirmar ou descartar a relação causal com a vacina”, informa a nota oficial, publicada no site da agência.

Live

Nesta quinta-feira, o ministro disse em live com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), haver “informações da literatura mundial e também posições de sistema de saúde, como o inglês, sobre restrição da vacina em adolescentes sem comorbidades”.

Queiroga ainda pediu que as mães não devem aceitar exigência de vacina para crianças: “Não deixem seus filhos sem comorbidades se vacinar”.

 Estados

Perguntado se os estados vão seguir com a vacinação dos adolescentes, Queiroga disse “que eles já não respeitavam antes”. O ministro continuou:  “Depois reclamam da centralidade das ações do ministério. O ministério recomendou a vacina a partir do dia 15, tá bem claro e em bom português, mas começaram a vacinar antes e com vacinas que não são aprovadas pela Anvisa, basta olhar”.

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