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Mercosul assina declaração para combater racismo em países-membros

Acordo propõe uma campanha para os países do Mercosul desenvolvam estratégias comuns de combater o preconceito e a intolerância

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1 de 1 Mulher negra - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Belém – Representantes do Mercado Comum do Sul (Mercosul) assinaram um acordo para combater o racismo em países-membros. O acordo ocorreu nesta quinta-feira (19/11) no Palácio de Governo do Estado do Pará.

Presidente Pro Tempore do Mercosul Cultural, a ministra da Cultura, Margareth Menezes destacou que o projeto tem o objetivo de criar políticas integradas entre as nações. “Todos os países do Mercosul vão agora fazer aprofundar suas campanhas”, declarou.

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Ministros da cultura de países do Mercosul em evento em Belém (PA)
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Ministros da cultura de países do Mercosul em evento em Belém (PA)

Filipe Araújo/MinC
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Ministros da cultura de países do Mercosul em evento em Belém (PA)

Filipe Araújo/MinC

O documento propõe uma agenda para que os países criem estratégias comuns de combater o preconceito nos países que compõe o bloco econômico. O texto abordou também o combate ao tráfico de bens culturais e à restituição aos países de origem.

A reunião teve início às 9h30 na Sala Oval do Palácio de Governo do Pará e foi finalizada às 12h. A assinatura aproveitou o encontro de representantes dos países em Belém (PA) para a 3ª edição do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil 2023.

Estiveram presentes o ministro da Cultura da Argentina, Tristán Bauer, da ministra de Cultura e Patrimônio do Equador, Maria Elena Machuca, da secretária-Executiva da Secretaria Nacional de Cultura do Paraguai, Adriana Ortiz, da vice-ministra dos Patrimônios, das Memórias e de Governança Cultural da Colômbia, Adriana Molano, do diretor do Escritório de Cooperação Internacional do Peru, Wilyam Abelardo Lúcar Aliaga.

Já a ministra de Culturas, Descolonização e Despatriarcalização da Bolívia, Sabina Orellana Cruz, a diretora Nacional de Cultura do Uruguai, Mariana Wainstein, e o representante da Embaixada do Chile no Brasil, Alejandro Guzmán, compareceram de forma remota.

Industria criativa

O Mercado das Indústrias Criativas também é organizado pelo Ministério da Cultura e contou com o investimento de 1,1 milhão em edital para levar 260 empreendedor esculturais e criativos brasileiros ao evento. O apoio financeiro foi calculado por região brasileira para cobrir despesas de transporte (aéreo, terrestre e/ou fluvial), contratação de plano de seguro de viagem e diárias (hospedagem, alimentação e transporte local).

Ao todo, 906 pessoas de todo o Brasil se inscreveram e o edital do ministério selecionou 260 participantes de 102 cidades do país. O objetivo é fomentar e impulsionar o crescimento dos setores criativos, facilitar a circulação de bens e serviços culturais, estimular a internacionalização da produção cultural nacional e promover a profissionalização dos agentes culturais brasileiros.

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Ao todo, são empresas, criadores e empreendedores de 15 setores: áreas técnicas, artesanato, artes visuais, audiovisual e animação, circo, dança, design, editorial, gastronomia, hip hop, jogos eletrônicos, música, moda, museus e patrimônio e teatro.

*A repórter viajou a convite do Ministério da Cultura 

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