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Mercado das Indústrias Criativas deve mexer com US$ 20 milhões em 2024

Em rodadas de negócios em Belém, agentes da cultura de 15 setores apresentavam seus materiais a potenciais compradores da economia criativa

atualizado

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Filipe Araújo / MinC
foto colorida do alto com pessoas sentadas em cadeiras e mesas enfileiradas
1 de 1 foto colorida do alto com pessoas sentadas em cadeiras e mesas enfileiradas - Foto: Filipe Araújo / MinC

Belém – A terceira edição do Mercado das Indústrias Criativas (MICBR) deve movimentar US$ 20 milhões em negócios no Brasil pelos próximos 12 meses. A previsão é do Ministério da Cultura, que organizou o encontro de trabalhadores do setor em Belém (PA), entre quarta-feira (8/11) e domingo (12).

Em rodadas de negócios, agentes da cultura de 15 setores apresentaram materiais a potenciais compradores da economia criativa, que se refere a atividades que usam a criatividade, como teatro, literatura, moda e audiovisual entre outros.

Veja imagens do MICBR:

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Rodada de negócios permitiu apresentar os trabalhos artísticos
Foram selecionados artistas de todo o país
Evento contou com feira de artesanato
Ministra Margareth Menezes abriu o evento
Mestre Calú se apresentou no evento
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Economia criativa em rodadas de negócios

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Rodada de negócios permitiu apresentar os trabalhos artísticos

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Foram selecionados artistas de todo o país

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Evento contou com feira de artesanato

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Ministra Margareth Menezes abriu o evento

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Mestre Calú se apresentou no evento

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Artistas locais se apresentaram no evento

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Apresentações mostraram o potencial de artistas

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Feira de artesanto com artistas locais

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Show do Nação Zumbi fechou o evento

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Evento contou com a participação de 400 empreendedores de 17 nacionalidades para negociar as ofertas

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“O principal do evento é a conexão que se forma”, destacou o secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural, Henilton Menezes. “É muito difícil fechar um acordo em poucos minutos, mas é uma apresentação, é um portfólio que se mostra, um contato para que seja fechado. É tão importante o negócio como a rede que vai criar”, reforçou.

O evento contou com a participação de 400 empreendedores de 17 nacionalidades para negociar as ofertas. Desses, 260 foram selecionados pelo Ministério da Cultura por meio de edital de 102 cidades de todo o país.

Além dos brasileiros, participaram compradores dos seguintes países: África do Sul, Alemanha, Argentina, Chile, Congo, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, México, Moçambique, Noruega, Polônia, Portugal e Uruguai.

Ao todo, são empresas, criadores e empreendedores de 15 setores: áreas técnicas, artesanato, artes visuais, audiovisual e animação, circo, dança, design, editorial, gastronomia, hip hop, jogos eletrônicos, música, moda, museus e patrimônio e teatro.

Agentes da economia criativa

Um dos participantes foi o diretor artístico João Vicente Lage, da companhia Lamira Artes Cênicas, de Palmas (TO). O espetáculo que apresentou tem a combinação da dança, da música e do teatro para contar as histórias em cena. “Aqui a gente vende a possibilidade de que compradores queiram te ver depois.”

Com as reuniões, Lage iniciou negociações com potenciais investidores. A uruguaia e editora cultural de Artes Cênicas Andrea Silva demonstrou interesse no projeto. “Agora, ele vai mandar o material e vamos analisar em equipe para levar esses projetos ao Uruguai.”

Outro participante foi o artista de teatro de bonecos Antônio Santana. Mais conhecido como Mestre Calú, ele é, desde 2022, patrimônio vivo de Pernambuco — pela representação do mamulengo, que faz parte do folclore e da cultura nordestinos.

Mestre Calú se apresentou no evento no Pará e aproveitou para fazer negociações. Possíveis compradores da França, do Chile e do Uruguai mostraram interesse. Ele também negociou apresentações no Rio Grande do Sul, em São Paulo e em outras localidades do país.

Veja os 22 nomes que representaram o DF em evento no Pará 

De acordo com o Ministério da Cultura, o objetivo foi fomentar e impulsionar o crescimento dos setores criativos, facilitar a circulação de bens e serviços culturais, estimular a internacionalização da produção cultural nacional e promover a profissionalização dos agentes culturais brasileiros.

Além das rodadas de negócio, o MICBR também contou com palestras, painéis de debate e shows com artistas locais e com o grupo Nação Zumbi. Artesãos do Pará tiveram um espaço em uma feira na entrada para vender produtos da região.

Essa foi a primeira vez que a Amazônia sediou o evento, realizado pelo Ministério da Cultura e pela Organização de Estados Ibero-americanos (OEI), com patrocínio master da Vale e do Instituto Cultural Vale. Nesta edição do MICBR, a Argentina foi o país convidado de honra.

*A repórter viajou a convite do Ministério da Cultura.

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