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Mensagens indicam assédio em colégio da Aeronáutica: “Te chicotear”

Mensagens falam em “amarrar e chicotear” e pegar alunas “no colo” e são atribuídas a dois professores; OAB-RJ acompanha o caso

atualizado

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1 de 1 Print denúncia escola Rio - Foto: Foto: Arquivo pessoal

Rio de Janeiro – Mensagens atribuídas a dois professores que lecionavam História e Educação Física no Colégio Brigadeiro Newton Braga, na Ilha do Governador, na zona norte do Rio, falam em “amarrar e chicotear” e pegar alunas “no colo”.

O caso foi levado para a Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ em abril, com denúncias de diversos alunos e ex-alunos. Os assédios teriam acontecido entre 2014 e 2020, e uma investigação interna instaurada pela instituição não foi finalizada até hoje.

Em 2020, algumas das estudantes criaram um perfil no Twitter para denunciar as práticas abusivas. A iniciativa ficou conhecida como “Exposed Newton”.

Ao Metrópoles ,a advogada Patrícia Félix, conselheira tutelar da Comissão e uma das responsáveis por atender as jovens, confirmou que a escola abriu inquérito policial militar para apurar os casos.

No entanto, a Justiça Militar ordenou que as investigações só tenham sequência após averiguação por meio de Processos Administrativos Disciplinares (Pads).

Mensagens

Prints obtidos pelo G1 mostram um diálogo entre o professor de Educação Física e uma estudante. Nas mensagens, ele diz “vou te amarrar e te chicotear” e, após uma risada da jovem em resposta, ele completa “eita, gostou da ideia? olha lá, hein”.

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Professor também teria incentivado a aluna a fugir: "Desfaça as amarras"
Em troca de mensagens, apontadas como sendo de um professor, ele diz querer pegar a jovem no colo
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Em conversa com aluna, professor teria dito que pensa nela

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Professor também teria incentivado a aluna a fugir: "Desfaça as amarras"

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Em troca de mensagens, apontadas como sendo de um professor, ele diz querer pegar a jovem no colo

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Em uma conversa atribuída ao professor História da escola, ele afirma querer pegar uma aluna “no colo”. “Você é linda. Quero te pegar no colo. Você é toda especial…”, teria dito o professor. 

O objetivo do grupo denunciante é buscar auxílio jurídico na OAB para que o caso seja investigado pelo Ministério Público Federal (MPF), já que a instituição de ensino é ligada a uma das forças militares brasileiras.

“A Comissão tem legitimidade representativa desse grupo de alunos, e o próximo passo é fazer a representação da denúncia via MPF. Nossa intervenção vai ser essa provocação. Elas nos procuraram como uma forma de acelerar a judicialização, para sair da questão administrativa”, apontou a advogada.

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