Menores, gêmeas eram vítimas de exploração sexual em prostíbulo de GO
Segundo PCGO, meninas eram proibidas de sair do local e eram obrigada a comprar produtos da proprietária da loja, que foi presa
atualizado
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Goiânia – Após denúncia anônima, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) esteve em uma loja comercial, às margens da BR-153, em Jaraguá, no centro goiano, e confirmou que duas irmãs gêmeas idênticas, menores de idades, estavam em cárcere privado e sendo exploradas sexualmente.
A ocorrência foi apurada na sexta-feira (21/10). De acordo com a corporação, a fachada do local lembra a de um bar. No entanto, nos fundos foram encontrados vários quartos com várias garotas. A proprietária da loja foi presa.
Proibidas de sair
À equipe policial, as menores afirmaram que estavam no local há dois meses e que todos os dias faziam programa sexual. Também disseram que parte do dinheiro arrecadado pelos programas obrigatoriamente ficava com a proprietária e que os programas eram feitos sempre nos quartos.
Elas também afirmaram que eram proibidas de sair do local. As menores informaram ainda que cada dia uma das moças tinha a obrigação de limpar todo o local e, caso recusasse, tinha que pagar uma multa de R$ 100 para a proprietária. Também foi informado que, se um cliente fosse embora por negativa de uma das moças, seria cobrada a mesma multa.
A proprietária do local, segundo as menores, também obrigava as garotas a comprar roupas e demais produtos somente dela. A mulher foi presa em flagrante pelos crimes de cárcere privado qualificado, casa de prostituição e rufianismo. Em seguida, foi conduzida ao presídio à disposição do Poder Judiciário.