Menina de 8 anos surpreende em teste e entra para sociedade de alto QI

Aos 8 anos, a pequena Nicolle Peixoto já é considerada uma “mini gênia”. Nesta semana, a menina ingressou na Mensa, a associação internacional de pessoas de alto Quoeficiente de Inteligência (QI).

“Nicolle começou a falar muito cedo e isso já chamou a minha atenção. Com 6 meses, ela falava palavras bem explicadas”, conta a supervisora de vendas Jessica Peixoto, mãe da menina.

Segundo Jessica, quando Nicolle tinha 1 ano as brincadeiras dela eram papel e lápis. “Gostava muito de brincar de escrever e de desenhar. Com 2 aninhos, ela cantava bem. Sempre se destacando das demais crianças de sua idade. Ela tem uma memória muito boa”, disse.

A Mensa tem 150 mil participantes, mas apenas 1,7 mil brasileiros. Para entrar na organização, é preciso atingir, no mínimo, 98 no teste de QI. Contudo, apenas 2% da população mundial consegue alcançar esse feito. O resultado de Nicolle foi ainda mais surpreendente, no entanto: 99,8.

Em 2021, Nicolle foi selecionada para entrar na escola Paulo II, no Rio de Janeiro (RJ), depois de uma série de provas de matemática, português e redação.

“Quando a Nicolle ingressou na escola Pedro II ela estava com 7 anos, cursando a 2º série do ensino fundamental, mas pelas regras do edital, ela precisou voltar para o 1º ano. Foi muito difícil, ela não queria mais ir à escola e voltava de lá chorando, pois ela já sabia todos os conteúdos”, conta Jessica. “Eu ficava angustiada e também chorava por ver minha filha passando por aquela situação.”

Jessica, então, entrou com um processo interno solicitando a mudança da série de sua filha, no entanto, o pedido foi indeferido pela escola. “Não desisti. Fui informada da necessidade de conseguir um laudo que atestasse o QI elevado da Nicolle para conseguir que ela retornasse à série que ela já estava”, explicou.

O teste comprovou o que a família já sabia: Nicolle é uma pequena gênia. A menina teve uma pontuação de 153 em compreensão verbal, 151 em memória operacional e 144 no total do exame de QI Matrizes Progressivas Coloridas de Raven. Assim, seu índice de inteligência global atingiu 99,8.

Apesar dos resultados impressionantes, Jessica ainda se preocupa com o futuro da filha devido ao despreparo e desinteresse das instituições de ensino em apoiar crianças superdotadas.

“Minha maior frustração é ver que esse tipo de criança passa tantas dificuldades para conseguir o mínimo. Eu apresentei o laudo dela no curso de Kumon que ela faz para me informar sobre algum projeto, desconto ou bolsa para crianças com altas habilidades, mas não existia nenhum projeto”, lamentou a mãe de Nicolle.