metropoles.com

Menina de 11 anos inventou estupro coletivo, diz polícia

Segundo delegado, exame feito pelo Instituto Médico Legal (IML) constatou ausência de lesões compatíveis com o suposto crime

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
iStock/Foto ilustrativa
Estupro
1 de 1 Estupro - Foto: iStock/Foto ilustrativa

A menina de 11 anos que afirmou ter sido violentada por ao menos 14 indivíduos durante um baile funk em Praia Grande, litoral sul de São Paulo, teria inventado a história. A informação foi divulgada na noite desta segunda-feira (23/4) pelo delegado titular da cidade, Carlos Henrique Fogolin de Souza.

Segundo Souza, o laudo do exame feito na menina pelo Instituto Médico Legal (IML) constatou ausência de lesões compatíveis com uma agressão de tamanha intensidade. O procedimento verificou, inclusive, que a menina sequer manteve relação sexual recentemente.

De acordo com o delegado, outra informação derrubou a denúncia de estupro: nenhum baile funk foi organizado na cidade na data da suposta ocorrência – quarta-feira (18). Diante disso, a mulher chamada de “tia por consideração” pela menina se tornou alvo de investigações, porque mentiu em depoimento oficial à polícia.

Abuso sexual
A mulher relatou que a garota havia sofrido o abuso sexual dentro do baile funk. Contudo, não lembrava de quase nada por ter ingerido muita bebida alcoólica, e não poderia voltar para casa porque fora expulsa pela mãe. Um boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado no domingo (22). As investigações eram conduzidas pela Delegacia da Mulher, com acompanhamento da Promotoria da Infância e Juventude.

A criança foi retirada da guarda da mãe e ficou sob responsabilidade do Serviço de Acolhimento de Crianças e Adolescentes do município porque os promotores queriam avaliar o grau de vulnerabilidade dela. Segundo a mãe da menina, que está aposentada por invalidez, ela jamais expulsou a filha de casa.

No domingo, conforme informou a Prefeitura de Praia Grande, a menina recebeu atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Quietude, onde os médicos constataram hemorragia e confirmaram que a paciente havia tido relações sexuais recentes. Para a Polícia Civil, contudo, a garota estava menstruada, condição confirmada pelo IML.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?