Mendonça pede a Bolsonaro e ao Congresso informações sobre fundão
Fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões é alvo de ação do partido Novo, que foi ao STF pedir redução para R$ 2,1 bilhões
atualizado
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Relator de ação que questiona a liberação de R$ 5,7 bilhões para o fundo que vai financiar as campanhas eleitorais de 2022, o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro (PL), a Câmara e o Senado apresentem informações sobre essa previsão de gasto.
O partido Novo foi ao Supremo pedir que o valor desse fundão seja reduzido para R$ 2,1 bilhões.
Mendonça também determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR ) e a Advocacia-Geral da União (AGU) devem se manifestar sobre a ação em três dias.
Bolsonaro chegou a barrar o fundão, mas o veto foi derrubado pelo Congresso no fim do ano passado e o valor de R$ 5,7 bi está previsto no Orçamento federal deste ano.
Mendonça escreveu ainda na decisão que o pedido do Novo deve ser apreciado pelo plenário do STF e não apenas por ele.