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Membros do MBL em SP alegam “showmício” de Juliette e pedem multa

Rubens Nunes e Guto Zacarias alegam “comício disfarçado de evento cultural” e pedem ainda oitava de testemunhas

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Foto: Reprodução/Instagram
juliette em show
1 de 1 juliette em show - Foto: Foto: Reprodução/Instagram

São Paulo – Após manifestações pró-Lula no show da Juliette, em uma festa de São João em Caruaru, em Pernambuco, na madrugada do último domingo (3/7), membros do MBL representaram contra a artista, que deu a entender ser a favor do pré-candidato à presidência.

No documento, o vereador de São Paulo Rubens Nunes e o pré-candidato a deputado estadual Guto Zacarias alegam haver um “comício disfarçado de evento cultural” e afirmam que Juliette se apresentou “com dinheiro público”.

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Composto por jovens, o MBL surgiu em apoio às investigações da Operação Lava Jato e pela liberdade de imprensa, após o Grupo Abril ter sido atacado pela extrema esquerda em 2014. Com forte oposição ao petismo, o movimento tem ideologia de direita
Em 2016, juntou esforços com as bancadas ruralista e evangélica do Congresso e apoiou a reforma trabalhista, a redução da maioridade penal, a escola sem partido e o ajuste fiscal
Conhecido também pelas frequentes manifestações a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, O MBL apoiou a eleição de Jair Bolsonaro em 2018, fazendo campanha pelo atual presidente da República contra o petista Fernando Haddad. Posteriormente, o movimento acabou se afastando do presidente, se colocando como oposição a Bolsonaro e seu governo
Entre as pautas do movimento estão: a reforma do sistema eleitoral brasileiro, fim do voto obrigatório, fortalecimento do federalismo, eliminação dos controles de salários, fim do favorecimento público a setores privados, fim dos monopólios estatais, o reconhecimento do direito de autodefesa dos cidadãos, entre outros
Com sede em São Paulo, o MBL conseguiu eleger alguns de seus membros durante as últimas três eleições (nacionais e municipais)
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O Movimento Brasil Livre (MBL) é um grupo político identificado por especialistas como liberal conservador. Criado em 2014, tem como base a luta pela liberdade econômica, eleições livres e idôneas, imprensa livre e independente, separação dos poderes e fim de investimentos diretos ou indiretos a ditaduras

Divulgação/ MBL
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Composto por jovens, o MBL surgiu em apoio às investigações da Operação Lava Jato e pela liberdade de imprensa, após o Grupo Abril ter sido atacado pela extrema esquerda em 2014. Com forte oposição ao petismo, o movimento tem ideologia de direita

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Em 2016, juntou esforços com as bancadas ruralista e evangélica do Congresso e apoiou a reforma trabalhista, a redução da maioridade penal, a escola sem partido e o ajuste fiscal

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Conhecido também pelas frequentes manifestações a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, O MBL apoiou a eleição de Jair Bolsonaro em 2018, fazendo campanha pelo atual presidente da República contra o petista Fernando Haddad. Posteriormente, o movimento acabou se afastando do presidente, se colocando como oposição a Bolsonaro e seu governo

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Entre as pautas do movimento estão: a reforma do sistema eleitoral brasileiro, fim do voto obrigatório, fortalecimento do federalismo, eliminação dos controles de salários, fim do favorecimento público a setores privados, fim dos monopólios estatais, o reconhecimento do direito de autodefesa dos cidadãos, entre outros

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Com sede em São Paulo, o MBL conseguiu eleger alguns de seus membros durante as últimas três eleições (nacionais e municipais)

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Tem como principais coordenadores o ativista Kim Kataguiri, o empresário Renan Antônio Ferreira dos Santos e o advogado Rubens Alberto Gatti Nunes

Gabriel Pereira/Metrópoles
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Lançou em 2019 o documentário Não Vai ter Golpe, onde conta a história do movimento e as manifestações que fizeram pelo impeachment de Dilma. Em 2021, os integrantes criaram a Academia MBL, fundada com a intenção de treinar novos militantes

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Recentemente, o grupo ganhou novamente holofotes após dois representantes do MBL publicarem nas redes sociais que estavam na Ucrânia para produzir vídeos sobre a guerra contra a Rússia

Igo Estrela/Metropoles
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O deputado estadual Arthur do Val e o coordenador do grupo, Renan Santos, publicaram nas redes sociais vídeo em Viena, na Áustria, onde alugaram um carro e cruzaram a Eslováquia até entrar na Ucrânia

Reprodução/YouTube
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Segundo eles, o objetivo do grupo na Ucrânia é conversar com pessoas que estão enfrentando a guerra. Renan afirmou que quem fez o convite a eles foram ativistas que participaram dos protestos ucranianos de 2014, batizados de Euromaidan

Divulgação/ MBL

Os dois ainda apontam que a situação é um “flagrante ato propaganda eleitoral antecipada e irregular por parte do público presente”.

“Foi realizado verdadeiro showmício, pago com verbas públicas, em favor do Representado Lula, o que ofende frontalmente a legislação eleitoral, que veda a realização dessa forma de propaganda eleitoral durante o período de campanha oficial”, diz trecho do documento.

Nas redes sociais, Felipe Neto se posicionou a favor da cantora: “Quando você perder, avisa a gente? Brasil está precisando dar risada da cara de pessoas como você”, comentou em  uma publicação de Rubens, que é pré-candidato a deputado federal pelo estado de São Paulo.

Segundo eles, Lula e Juliette devem ser multados pela propaganda eleitoral. Nunes e Zacaris pedem ainda que pede ainda que seja realizada oitiva de testemunhas.

Nas redes sociais, o partido afirmou que “já não é a primeira vez que um artista ou o próprio Lula fazem campanha antes da hora”.

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