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Membro de quadrilha que roubou R$ 6 milhões em golpe do cartão é preso

Segundo as investigações, mais de 300 pessoas que repassaram seus dados foram vítimas do grupo do Rio de Janeiro

atualizado

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Polícia prende Danilo Nazário Fereira, o Príncipe
1 de 1 Polícia prende Danilo Nazário Fereira, o Príncipe - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – Agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) prenderam Danilo Nazário Ferreira, o Príncipe, acusado de integrar uma das maiores quadrilhas do estado especializada no “golpe do cartão bancário”, com o apoio da facção criminosa Comando Vermelho (CV).

Ele foi preso quando desembargava de São Paulo, na Rodoviária Novo Rio, no Santo Cristo, zona portuária, na noite dessa terça-feira (15/3). Na ocasião, ele apresentou uma identidade falsa em nome de Wallace da Silva.

Segundo as investigações, mais de 300 pessoas repassaram seus dados à quadrilha desde 2020 e o grupo ganhou mais de R$ 6 milhões.

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No ano passado, chefão Felipe Boloni Alves Rosa comemorou aniversário com o tema da série La Casa de Papel
Polícia prende Danilo Nazário Fereira, o Príncipe
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Felipe Boloni Alves Rosa, o Boy, (esquerda) e Danilo Nazário Ferreira, o Príncipe

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No ano passado, chefão Felipe Boloni Alves Rosa comemorou aniversário com o tema da série La Casa de Papel

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Polícia prende Danilo Nazário Fereira, o Príncipe

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“Desde 2020, já prendemos 12 mulheres que trabalhavam para bando e o chefão Felipe Boloni Alves Rosa, o Boy, detido em janeiro com um Porche de R$ 700 mil. O Príncipe era braço direito dele. As pessoas, quando receberem ligação afirmando que o cartão foi clonado, precisam telefonar para o seu gerente”, orienta o delegado Gustavo Castro.

O golpe

A investigação começou em novembro de 2020, quando foram presas 12 mulheres que “trabalhavam” em uma espécie de central telefônica clandestina, de onde partiam as ligações para as vítimas potenciais, no Complexo da Maré, zona norte.

A organização criminosa é classificada pela polícia como sofisticada, porque utilizava ainda um programa de computador específico chamado de Unidade de Resposta Audível (URA). O equipamento simulava um atendimento bancário em que os criminosos conseguiam copiar os dados teclados pelas vítimas em seus telefones.

Através do software, os bandidos obtinham números de cartões e senha – isso enquanto as vítimas acreditavam que estavam sendo acionadas pelo sistema antifraude do banco.

Motoboys recolhiam o cartões dos alvos, que ainda assinavam uma carta de contestação das operações não reconhecidas. Posteriormente, os cartões era usados pelos criminosos para fazer saques e compras fraudulentas.

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