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Indígenas LGBTQIAP+ debatem formas de assegurar participação em lutas

Cerca de 6 mil indígenas se encontram no Acampamento Terra Livre (ATL), em Brasília, para debater representatividade e demarcação

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Indígenas do Acampamento Terra Livre, aguardam na Esplanada dos Ministérios o fim de audiência com povos originários no Congresso Nacional 3
1 de 1 Indígenas do Acampamento Terra Livre, aguardam na Esplanada dos Ministérios o fim de audiência com povos originários no Congresso Nacional 3 - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Povos indígenas de todo o Brasil se encontram no Acampamento Terra Livre (ATL), em Brasília, para apresentar as suas reivindicações, entre elas a representatividade LGBTQIAP+ dentro das comunidades originárias.

O evento, realizado nesta terça-feira (25/4) e organizado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e outras entidades regionais, reuniu representantes dos povos Tupinaky’îa, Terena, Potyguara e outros.

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A 19ª edição do ATL chega com o tema “O futuro indígena é hoje. Sem demarcação, não há democracia!”
No primeiro dia do ATL indígenas realizam marcha do acampamento até o Congresso Nacional
O Acampamento Terra Livre é a maior assembleia de organizações indígenas do país
Indígenas acampados em Brasília pedem celeridade na demarcação de terras indígenas
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Cerca de seis mil indígenas se encontram no Acampamento Terra Livre (ATL), na Praça da Cidadania, em Brasília

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A 19ª edição do ATL chega com o tema “O futuro indígena é hoje. Sem demarcação, não há democracia!”

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No primeiro dia do ATL indígenas realizam marcha do acampamento até o Congresso Nacional

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O Acampamento Terra Livre é a maior assembleia de organizações indígenas do país

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Indígenas acampados em Brasília pedem celeridade na demarcação de terras indígenas

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Danilo Tupinaky’îa, secretário-executivo da Apib, relata as principais dificuldades enfrentadas por ser gay e indígena dentro e fora da comunidade. “Quando se trata de indígena LGBT as pessoas tratam como aberração: ‘não basta ser índio, ainda tem que ser LGBT’”, afirma.

“Esse debate dentro do movimento indígena, está sendo sendo essencial para que a gente possa desmistificar e acabar com a ideia de que o indígena é selvagem, é aquele homem todo marrento”, declarou Danilo Tupinaky’îa.

A fundadora da Caboclas Indígenas LGBTI+, Yakecan Potyguara, destacou a importância da representatividade de líderes LGBTs dentro dos grupos.“Somos LGBTs, mas a gente também luta pela demarcação dos nossos territórios, saúde, educação e, principalmente, pelas nossas vidas indígenas”, declarou Yakecan.

“Estamos aqui no ATL para mostrar aos nossos parentes que a gente está ocupando esses espaços também”, completou a fundadora da Caboclas Indígenas LGBTI+.

O Acampamento Terra Livre começou nessa segunda-feira (24/4), em Brasília. A expectativa da organização é atrair cerca de 6 mil indígenas de todo o país para lutar pela demarcação de terras e contra a violência nas comunidades.

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