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COP30: Brasil oficializa candidatura para sediar encontro em Belém

Segundo governador do Pará, Helder Barbalho, presidente Lula formalizou à ONU desejo da capital do estado em receber a COP30 em 2025

atualizado

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1 de 1 homem de terno atrás de microfones - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na manhã desta quarta-feira (11/1), o governador do Pará, Helder Barbalho (à direita na imagem), confirmou que Belém é candidata a sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).

O evento — que reúne líderes mundiais para discutir as mudanças climáticas e o aquecimento global — é realizado anualmente. A última edição, a COP27, aconteceu no Egito, em novembro do ano passado.

“Lula acaba de anunciar que Belém e a cidade escolhida para a COP30 em 2025 e mandou reforço da candidatura do Brasil. Representa momento histórico, a Amazônia [deve] receber maior evento climático do mundo”, comemorou o governador paraense.

Barbalho afirmou que o presidente enviou, por meio do Ministério das Relações Exteriores, a formalização para que a capital do Pará seja a sede da COP30.

A COP28, a ser realizada em 2023, será em Dubai, nos Emirados Árabes. A COP29, em 2024, não tem sede definida, mas a Austrália é a principal candidata. Agora, o Brasil é cotado para sediar a conferência em 2025.

Lula quer COP30 na Amazônia: “O Brasil de volta ao mundo”

Em novembro, ao participar da COP27, Lula já havia adiantado que pediria ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que a COP30 seja realizada no Brasil. Na ocasião, Lula brincou que os governadores da Amazônia teriam de “brigar” entre si para sediar o evento.

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Barbalho afirmou que defesa do meio ambiente pode ser motor do desenvolvimento da economia
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Governador do Pará conversou com a imprensa após encontro com Lula

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Barbalho afirmou que defesa do meio ambiente pode ser motor do desenvolvimento da economia

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Ao comentar sobre o clima, o governador do Pará rebateu o entendimento de que a preservação da natureza incorreria em conflito com o desenvolvimento do agronegócio, um dos principais dos motores do PIB nacional, e ainda defendeu o uso do combate às mudanças climáticas como forma de movimentar a economia.

“O presidente demonstrou preocupação e a necessidade do chamamento do mercado para efetivamente estabelecer com que o mercado de crédito de carbono possa ser uma realidade para a preservação florestal e, por conseguinte, componha uma novo modelo, transformando floresta em pé com a precificação da tonelada de carbono capturado. Que nós possamos transformar floresta em pé em uma nova commodity nacional e internacional”, disse Barbalho.

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