Brasil é potência em agronegócio e meio ambiente, diz Tereza Cristina
Ministra afirma que o setor deve se manter firme na expansão das suas atividades, apesar das críticas que vem sofrendo
atualizado
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A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, defendeu nesta terça-feira (27/08/2019) a sustentabilidade ambiental da produção agropecuária nacional. Segundo ela, o país tem conseguido usar cada vez menos recursos para criar gado e plantar alimentos. “O Brasil é uma grande potência de produção de alimentos, mas também é uma grande potência do meio ambiente. E nós damos sustentabilidade a tudo aquilo que nós produzimos”, enfatizou ao discursar na abertura do Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura.
Para Tereza Cristina, o setor deve se manter firme na expansão das suas atividades, apesar das críticas que vem sofrendo, como as do governo francês. “Não é porque poucos criam esses problemas, essas mazelas, que nós vamos esmorecer”, ressaltou.
A ministra enfatizou ainda que o agronegócio brasileiro tem investido em tecnologia para aumentar a eficiência da produção, diminuindo o consumo de terras e água. “Nós vamos continuar trabalhando, produzindo, com tecnologia, cada vez usando menos água. O pasto brasileiro que produz a nossa carne, que é exportada para mais de 100 países do mundo, cada vez reduz a área que nós estamos produzindo, com eficiência”, acrescentou.
Acordo com a Efta
A despeito das críticas internacionais, Tereza Cristina ressalta que os produtos brasileiros continuam ganhando espaço no exterior. “Com toda essa polêmica que nós estamos vivendo essa semana, o Brasil fechou, sexta-feira passada (23/08/2019), o acordo com o Efta [Associação Europeia de Livre Comércio], onde nós também vamos atingir mercados como a Suíça, Islândia, Liechtenstein, essa parte da Europa que não faz parte do bloco da União Europeia”, destacou.
Após 10 rodadas de negociações, iniciadas em 2017, o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta) chegaram a um acordo comercial na última sexta. O texto terá de ser votado pelos parlamentos dos países-membros para entrar em vigor.
Segundo o governo federal, com o acordo, o mercado brasileiro terá facilidade de acesso ao bloco formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, que tem Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 1,1 trilhão e população de 14,3 milhões de pessoas.