“Brasil é exemplo de sustentabilidade”, diz Salles sobre viagens
Ministro do Meio Ambiente viaja para Estados Unidos, França, Alemanha e Reino Unido
atualizado
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O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou nesta quarta-feira (18/09/2019) que a viagem aos Estados Unidos e a países europeus servirá para mostrar que o Brasil “é exemplo de sustentabilidade” e “que segue protegendo o meio ambiente”.
Salles ficará quase 20 dias fora em eventos oficiais. Primeiro, o ministro vai para os Estados Unidos, onde terá reuniões em Washington e Nova York. Em seguida, viaja a Paris, na França; Berlim, na Alemanha; e Londres, na Inglaterra.
“Vamos mostrar que o Brasil é exemplo de sustentabilidade e que segue protegendo o meio ambiente, com responsabilidade e compromisso”, escreveu Salles em rede social, ao compartilhar reportagem sobre as viagens do ministro.
As informações foram divulgadas no Diário Oficial da União (DOU). O ministro viaja nesta quarta-feira e o retorno está previsto para 5 de outubro. Um dos eventos, batizado de Climate Action Summit, é promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
As viagens do ministro do Meio Ambiente acontecem em meio a uma crise no país que ganhou repercussão internacional. Os números de queimadas e desmatamentos na Amazônia, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), dispararam com o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Para Salles, os países que criticam o Brasil por problemas ambientais já afirmaram que não cumprirão suas metas no Acordo de Paris. “E os vilões somos nós?”, indagou, ao destacar que o governo brasileiro está no caminho para cumprir as objetivos.
Dois dos quatro países em que Salles irá viajar demonstraram, publicamente, insatisfação com a política ambiental da gestão Bolsonaro. O presidente da França, Emmanuel Macron, desejou ao brasileiros um presidente à altura do cargo.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, chegou disse que é “dramática” a situação do Brasil em questões ambientais e de direitos humanos sob o atual governo. O país europeu também cortou, junto a Noruega, repasses destinados ao Fundo Amazônia.
Em resposta, Bolsonaro sugeriu que a chanceler utilize a verba negada ao Brasil para “reflorestar a Alemanha”. “Lá está precisando muito mais do que aqui”, disse. No final de agosto, o mandatário brasileiros afirmou, em tuíte, que ambos conversaram sobre os recursos.