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Bolsonaro nega que já se saiba o responsável por manchas de óleo

Presidente, entretanto, voltou a atribuir o problema ambiental a um “derramamento criminoso”. Pesca está liberada na região

atualizado

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Carlos Ezequiel Vannoni/Agência Pixel Press/Estadão Conteúdo
Óleo na praia dos Carneiros
1 de 1 Óleo na praia dos Carneiros - Foto: Carlos Ezequiel Vannoni/Agência Pixel Press/Estadão Conteúdo

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a afirmar, na noite desta quinta-feira (31/10/2019), que o óleo que atinge as praias do Nordeste desde o fim de agosto é fruto de um derramamento criminoso, mas informou que o responsável ainda não foi encontrado. 

“Nós não sabemos ainda de onde veio esse óleo. O entendimento o entendimento, não é bater o martelo ainda é que é um derramamento criminoso”, disse, em transmissão ao vivo pelo Facebook. 

Ao lado do secretário de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif, Bolsonaro reforçou que a atividade na região está liberada. “Até o momento, a pesca está sendo proibida lá no Nordeste ou não?”, perguntou ao subordinado. “De jeito nenhum, capitão. Muito pelo contrário”, respondeu o secretário.

Seif afirmou que não há comprovação de risco à saúde relacionado ao consumo de pescado local. “Pessoal, nós já fizemos inúmeros testes, tá? Nenhum peixe contaminado, nenhuma notificação do Ministério da Saúde por contaminação do óleo. Os únicos casos de contaminação foram de pessoas que estavam sujas com esse óleo e usaram tíner ou óleo diesel para retirar do corpo e foram contaminadas”, explicou.

 

Ao deixar o Palácio da Alvorada nesta tarde, Bolsonaro disse que a investigação ainda não tem resultados concretos. Antes disso, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, esteve no local. 

“Mancha de óleo, ninguém sabe a origem ainda. Diminuiu bastante a possibilidade de se encontrar quem é o responsável, mas não temos nada de concreto ainda, de modo que nada podemos anunciar ainda”, afirmou.

Bolsonaro falou que o governo continua o trabalho de retirada do material do litoral nordestino e levantou a possibilidade de ir até os locais atingidos. “Talvez, semana que vem, eu consiga um tempo para sobrevoar a região”, disse.

Depois de se encontrar, na quarta-feira (30/11/2019), com o comandante da Marinha, almirante Ilques Barbosa Júnior, o então presidente em exercício Hamilton Mourão avaliou que a investigação estava perto de ser concluída. 

Mourão adiantou que a embarcação que ocasionou o desastre provavelmente não era um “navio-fantasma” e que o produto pode ter sido derramado durante uma manobra para esvaziar o porão.

Desde 30 de agosto deste ano, ao menos 268 pontos em 94 municípios dos nove estados da região foram atingidos pelo petróleo, conforme monitoramento feito pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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