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Atual proposta de orçamento para Meio Ambiente é a menor em 21 anos

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2021 mostra uma redução de verba destinada à fiscalização ambiental e combate a incêndios

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1 de 1 Foto colorida de combate as queimdas - Metrópoles - Foto: Fernando Alves/Governo de Tocantins

Segundo o relatório divulgado pelo Observatório do Clima nesta sexta-feira (22/1), o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2021, que ainda vai ser analisado pelo Congresso, tem a menor proposta de orçamento para o Ministério do Meio Ambiente desde 2000. O valor total para a pasta é de R$ 1,72 bilhão.

De acordo com o relatório, o governo propõe uma redução de 27,4% do orçamento destinado para fiscalização ambiental e combate a incêndios florestais, comparado à 2020. Essa redução inclui os valores que seriam destinados para o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Se comparado com 2019, onde o orçamento foi de aproximadamente R$3,4 bilhões, a redução na verba de fiscalização ambiental e combate a incêndios aumenta para 34,5%.

O corte na previsão para o meio ambiente ocorre depois de um ano com altas taxas de queimadas e de desmatamento. A Amazônia, por exemplo, perdeu mais de 11 mil km² em 2020.

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Esse é o menor orçamento para o meio ambiente desde 2000
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As queimadas e o desmatamento estão aumentando

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Esse é o menor orçamento para o meio ambiente desde 2000

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Incêndios na Amazônia e no Pantanal

No Pantanal, 2020 já era o pior ano desde que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) começou a registrar os focos ativos de fogo, em 1998. Na Amazônia, o número de ocorrências entre janeiro e outubro do ano passado superou o total de 2019.

De acordo com o Programa Queimadas, do Inpe, o Pantanal teve 2.856 focos de incêndio ao longo de outubro, o maior número já registrado para o mês. No total para 2020, o bioma teve recorde de queimadas, com 21.115 ocorrências, o maior número da série histórica.

Já na Amazônia, apenas entre janeiro e outubro, foram 93.356 focos, ante 89.176, em 2019, e 68.345, em 2018. Ou seja, faltando três meses para o fim de 2020, as queimadas na região já tinham superado todo o ano anterior.

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